Guerra nas Estrelas é uma das franquias mais famosas do cinema, com elementos icônicos da saga, como os sabres de luz, a armadura de Darth Vader e a Força. Mas recentemente a série chegou ao fim com algumas produções, como O Acólito e Obi Wanséries que usam e abusam de conceitos Jedi clássicos e que apesar de se esforçarem, não acertam no ponto certo.
Guerra nas Estrelas sempre teve um universo muito rico além dos sabres de luz e dos Jedi, que foi muito pouco explorado por tanto tempo, e que ganhou evidência em obras como Andor e Ladino Umsendo estas histórias fechadas, sem pretensões megalomaníacas que funcionam em seus próprios núcleos. É neste pilar que Guerra nas Estrelas: Foras da Lei da Ubisoft se enquadra, explorando o submundo dos crimes, traições e máfias da saga galáctica.
Segredos são vitais
Han Solo foi o estereotipado “ladino” do primeiro filme de George Lucas. O submundo do crime foi explorado nos filmes seguintes da saga, com Solo sendo capturado e Jabba aparecendo com um palácio e seus asseclas alienígenas, sem muita profundidade, mas apenas esse leve toque gerou curiosidade em ver mais entre os fãs.
Esta curiosidade sobre a história por trás do submundo do crime de Star Wars foi a força motriz por trás de ideias como Guerra nas Estrelas: Foras da Leiao contrário da maioria dos jogos da saga, onde 90% apresentam um Jedi como protagonista, em Foras-da-leisomos apresentados a Key Vess e seu animal de estimação, Nix, ambos vivem uma vida pacífica, cheia de travessuras, no planeta de Canto Bight, o mesmo planeta mostrado no episódio VIII da saga, Os Últimos Jedi. O cenário presente no jogo é tão fielmente assustador que mesmo em coisas nunca vistas oficialmente nos filmes, como dutos de ar e câmeras, tudo tem um ar de Star Wars. Os detalhes estão presentes no jogo e mostram o cuidado e cuidado de seus desenvolvedores.
Quando Kay Vess se torna uma persona não grato no planeta, ela precisa fugir e acaba entrando na vida de esquemas, traições, crimes e fraudes do mundo criminoso de Star Wars. O jogo se passa num momento em que o Império acaba de perder sua Estrela da Morte (não está claro se foi a primeira ou a segunda) e as milícias do submundo aproveitam essa fragilidade política para ganhar o poder.
A mecânica principal do jogo gira em torno de dar informações ao grupo com Kay eles podem mudar, tornando-os agressivos ou não, permitindo passagem em alguns locais ou não, além de alguns benefícios, como comerciantes locais dando descontos por servirem ao mesmo cartel como você.
Ladrão roubando ladrão
Kay e Nix se complementam, a criaturinha pode receber comandos que auxiliam durante o jogo, tanto em coisas menores, como apertar um botão ou roubar um item, quanto ajudar a atacar um inimigo que Kay pode finalizar com um soco. O ciclo principal do jogo gira em torno da furtividade, encontrando lugares para passar despercebidos, usando Nix para distrair guardas, hackear portas, desativar alarmes ou câmeras e derrubar inimigos furtivamente.
Alguns recursos estão disponíveis para auxiliar na travessia do cenário, como o próprio Nix que pode interagir com alguns itens do cenário, ativando explosivos, bombas de gás, interruptores ou distraindo inimigos, enquanto Kay continua se escondendo em dutos, usando seu gancho. subir plataformas.
O sabre de luz aqui é substituído pelo blaster, que infelizmente não funciona como as armas de Nathan Drake, sendo cumulativo, sendo um único blaster o principal meio ofensivo de Kay Vess, com algumas modificações de disparo, mas ainda assim, falta um pouco mais de poder ofensivo. Invasões de bases para roubar informações podem ser desafiadoras, as fases até demais. Talvez a única desvantagem dessas missões furtivas seja que a partir do momento em que você é avistado e começa um tiroteio, os inimigos se tornam infinitos, aparecem cada vez mais, até que você é forçado a fugir, é preso ou acaba morto. .
Exploração
O jogo conta com quatro mundos disponíveis para exploração, mais a área atmosférica de cada um desses planetas, além de contar com algumas áreas fechadas como as principais cidades, que também possuem locais para explorar. No terreno, Kay ainda conta com um Speeder para atravessar as planícies, que conta com comandos bem naturais para quem está acostumado a usar veículos em jogos de mundo aberto, além de poder chamá-la em praticamente qualquer lugar do mapa. Ouvindo alguns rumores por aí, podemos investigar determinados locais do mapa, em busca de itens preciosos que possam ser vendidos para conseguir créditos.
Uma vez no espaço, Kay pilota a nave Trailblazer, que possui controles que lembram muito o estilo de jogo da nave visto nos videogames. Guerra nas Estrelas da EA.
Personalização
A customização aqui permite customizar vários itens, desde as roupas de Kay, como a camisa e calça com botas, até o coldre onde ela carrega o blaster e um item específico da Nix, que pode ser um chapéu, ou uma bolsa para o animal de estimação carrega. A nave e o speeder também ganharam cores diferentes que podem ser alteradas, ambas permitem até dois itens decorativos e a nave permite ainda personalizar as cores dos motores.
Jogatina
Como estamos no submundo de Star Wars, jogos de azar e apostas fazem parte da vida dos golpistas, atividades como “Apostar em cavalos” ou jogar uma partida de “Sabacc” (pôquer Star Wars), fazem parte das atividades que Kay Vess pode fazer isso em seu tempo longe de bases inimigas e missões secretas. Outros jogos no melhor estilo de minigame GTA estão disponíveis, um de corrida e outro de vela, ambos disponíveis em algumas lojas dos mercados do submundo.
A mecânica da fofoca e da intriga Guerra nas Estrelas: Foras da Lei É uma atualização cuidadosa de um sistema de escolha que traz substância ao enredo e força você a dançar entre a confiança e a traição em cada uma das máfias do submundo da galáxia. O jogo exige furtividade e quer que o jogador se sinta em perigo toda vez que atravessa áreas restritas, o sistema às vezes falha, com os inimigos vendo você fora de alcance, mas isso não aconteceu em nenhuma missão principal. , o que pode significar que esses problemas serão corrigidos com a atualização do dia.
O único problema do jogo é a falta de artilharia presente, o blaster traz ainda outro tipo de tiro, mesmo assim, isso ainda gera uma sensação de falta de variedade na jogabilidade das armas, essa escolha de design de jogabilidade é compreensível, já que o combate aqui deve ser evitado. Guerra nas Estrelas vem sofrendo muito nos últimos tempos, no cinema e nas séries, nos videogames, a franquia está bem servida e brilha como destaque sempre que surge um novo título. Foras-da-lei não é diferente em termos de qualidade, Kay Vess e Nix são muito carismáticos, o submundo como um todo reconfigura o que esperar de um jogo de Guerra nas Estrelastrazendo elementos familiares, mas outros cheios de novidades, mostrando um lado cheio de malandragens ao melhor estilo de Han Solo e Lando Calrissian, inédito em uma galáxia muito, muito distante.
Guerra nas Estrelas: Foras da Lei estará disponível no dia 30 de agosto, dublado e localizado para o português do Brasil, chegando para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S.
*Esta análise foi feita com cópia enviada pela Ubisoft Brasil
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