Ação, drama e comédia se misturam em um gênero único e voltado ao público infanto-juvenil em uma das principais estreias da semana. Vovó Ninja, filme dirigido por Bruno Barreto e estrelado por Glória Pires, com atores mirins Luiza Salles, Michel Felberg e Angelo Vital, traz uma história para crianças, mas com mensagens interessantes e valiosas para o público.
O filme acompanha a relação entre Dona Arlete (Glória Pires) e seus três netos, que tiveram que ir para a fazenda da avó no início das férias, pois não tinham nada para fazer, pois a mãe (Cleo) ainda trabalhava. O que os dois meninos e a menina não esperavam é que a avó, que parecia inofensiva, fosse mestre em kung-fu. O que parecia um verão chato se torna um período de aprendizado.
“Essa é a história de como três filhos aproximam a mãe da avó e vice-versa”, resume o diretor Bruno Barreto. Portanto, apesar de contar com cenas de ação, a mensagem do filme é sobre conflito geracional. “Essa temática permeia o filme. Os mais velhos precisam se adaptar aos mais jovens e vice-versa. É preciso entender que cada um tem um espaço, pode se expressar e que não é errado discordar, não precisa ser um problema ou um drama. Faz parte de um exercício de vida”, acrescenta Glória Pires, em entrevista ao Correio.
Glória acredita que o assunto é crucial para os tempos de hoje, as gerações precisam se aceitar. “É importante trazer essas novas gerações para a convivência e recuperar o diálogo”, destaca a atriz, que elogia o filme: “É uma obra que propõe um acolhimento e dá espaço para que surjam todas as questões geracionais. filme lindo, charmoso e gostoso de assistir.”
Cleo considera valiosa a discussão do filme e gosta de poder ter essa experiência. “É muito bom pensar que posso alcançar mais pessoas. É muito divertido! Adoro as novas gerações. Sou super curioso, quero ter várias gerações no meu meio, não só a minha. É muito enriquecedor”, ela diz.
Esta também é a primeira vez que mãe e filha atuam juntas em uma produção nos papéis de mãe e filha. “Quando o Bruno me ligou, aceitei imediatamente. Porque eu queria muito interpretar a filha da minha mãe na tela”, conta Cleo. “Continuei vendo todas essas pessoas agindo como filhos da minha mãe e fiquei com ciúmes, mas agora também sou filha da minha mãe, estou feliz”, completa ela, rindo.
Desde a relação mãe-filha sendo transportada para a tela até a forma de atuação das crianças, tudo no filme foi pensado para transmitir um ar real, evitando a infantilização das produções infanto-juvenis. “Queríamos manter as coisas vivas e não rígidas”, diz Bruno Barreto. “De todos os filmes que fiz, este é um dos mais verdadeiros”, acrescenta o realizador.
Kung-fu na família
Um dos pontos cruciais do filme, o kung-fu também era conhecido na casa de Glória Pires. O filho da atriz, Bento, praticou a arte marcial durante anos. “Ele era formado e tinha muita habilidade com o nunchaku”, lembra Glória. A filha ressalta que a influência para essa prática veio da mãe. “Minha mãe é viciada em Bruce Lee”, lembra Cleo. “Apliquei todos os meus filhos ao Bruce Lee (risos)”, acrescenta a mãe.
Diversão assustadora
Bianca Lucca*
De volta ao básico, Beetlejuice Beetlejuice: Ghosts Still Have Fun é um passeio pelo estilo consolidado do diretor Tim Burton. O filme resgata a construção estética que Burton construiu ao longo de sua carreira e reúne o elenco principal da história do terrível e querido Beetlejuice. Michael Keaton dá vida ao adorado antagonista, desta vez para ajudar a paixão não correspondida de anos atrás a recuperar alguém que estava perdido. Mas, claro, com um preço condizente com o estilo do personagem.
Winona Ryder se caracteriza pela franja pontuda e roupas góticas para interpretar Lydia Deetz com a mesma essência da protagonista adolescente, quase 40 anos após o lançamento original. Agora Lydia é uma adulta peculiar com seu próprio programa de televisão sobre aparições sobrenaturais. O apresentador paranormal é quem recebe o público no início do filme para iniciar sua imersão no universo, e também alerta os espectadores: O que todo mundo está prestes a ver é algo nojento e macabro. Vá por sua conta e risco.
A nova adição ao elenco é Jenna Ortega, que trabalhou com Burton nos episódios da série Wednesday (2022) e conquistou o coração do público ao dar vida a Wandinha Addams. Jenna é Astrid Deetz, filha de Lydia e uma adolescente revoltada com a estranha fama de sua mãe. Com a morte do avô, Astrid é convidada a visitar a casa mal-assombrada em Winter River, onde sua mãe passou por experiências terríveis e engraçadas.
Três gerações de mulheres da família Deetz enfrentam tristeza, raiva e amor ao vivenciarem um reencontro inesperado. Mas Lydia avisa a todos que entram na casa quando ela sente uma presença indesejada: nunca diga o nome Beetlejuice três vezes em voz alta. Mas o demônio do submundo está sempre à espreita, esperando a oportunidade de se materializar e conquistar a noiva que prometeu anos atrás.
O elenco também conta com a adição de Willem Dafoe como o policial post-mortem Wolf Jackson, e Monica Bellucci como a sugadora de almas Dolores. ‘Beetlejuice Beetlejuice’ une o grotesco e o cômico em uma sequência perfeita para os fãs das obras de Tim Burton. Mesmo depois de quase quatro décadas de avanços tecnológicos desde o primeiro filme, a estética audiovisual do filme permanece intacta. Figurinos, trilha sonora, efeitos visuais e animações são preservados na atmosfera gótica da obra original. O final é um movimento inesperado à la Tim Burton. Confira nos cinemas.
*Estagiário sob supervisão de José Carlos Vieira
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