Em 2020, no auge da pandemia de Covid-19, que obrigou as novas novelas que estavam no ar a uma interrupção quase inédita de cerca de seis meses, Sabrina Petraglia esteve no ar, com papel de destaque, na novela Salve-se Quem pôde, mas teve que ficar longe de retomar as gravações porque descobriu que estava grávida. Desde então, a paulistana de 41 anos — que já era mãe de Gael, nascido em 2019 — teve Maya, engravidou de Leo e se mudou para Dubai há um ano e meio, seguindo o novo roteiro profissional do marido . Agora, porém, ela está de volta ao Brasil, passando uma temporada para gravar sua participação em Família é tudo, que marca seu retorno à TV após quatro anos.
“Estou muito grato ao Daniel [Ortiz]. E agora ele está fazendo algo que é um exemplo. Ele está dando emprego para uma mãe de três filhos que está voltando, depois de quatro anos só de ser mãe”, elogia a atriz, agradecida ao autor da atual novela das 19h, bem como de Salve-se Quem Pode, de 2020 Com Daniel, Sabrina faz sua quarta parceria desde sua estreia na televisão, em 2014, em Alto Astral. Depois, deu vida à sua personagem mais famosa, a romântica Shirlei de Haja Coração. Vênus (Nathália Dill) e Tom (Renato Góes).
Na volta ao Brasil, Sabrina também gravou Mar de Mães, filme dirigido por Letícia Prisco, com roteiro de Thaís Vilarinho e Thaís Poetha, ao lado das atrizes Fernanda Rodrigues, Pathy Dejesus e Thaila Ayla. “A maternidade é mágica, a maternidade me transformou de uma forma inexplicável, e poder abraçar outras mães com esse projeto é mais um privilégio”, disse a atriz, que começou a fazer teatro na escola aos 7 anos e se formou atriz pela pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP), em 2009.
ENTREVISTA | Sabrina Petraglia
Esta é a sua quarta parceria com Daniel Ortiz, sendo uma espécie de talismã. Como isso aconteceu e como você define essa parceria?
Minha parceria com Daniel Ortiz é uma bênção, boa sorte. Daniel é um anjo que realizou meus sonhos de infância. Desde os sete anos me entendo como atriz. Cresci em uma família muito simples, que assistia muitas novelas. Sonhei com isso e, de repente, ele me contou uma história de conto de fadas em Shirley, a história da Cinderela. Um personagem extremamente carismático e poderoso. Sou muito grato ao Daniel. E agora ele está fazendo algo que é um exemplo. Ele está dando emprego para uma mãe de três filhos que retorna, depois de quatro anos, apenas como mãe. Uma mãe que precisa desse reencontro consigo mesma, com sua individualidade, pois minha profissão faz parte da minha individualidade. Então ele não tem ideia do bem que está fazendo por mim, que está me pedindo para interpretar Maya, em homenagem à minha filha, que leva o nome da minha personagem.
Entrar no meio da novela fez muita diferença na construção do personagem?
É sempre muito difícil chegar no meio de uma produção onde todo mundo já está aquecido, né? Mas entrei com tanta vontade, pensei em tantos detalhes para Maya que não senti dificuldade. Claro que isso te deu frio na barriga, certo? Depois de quatro anos como mãe, sei como fazer isso? Serei capaz de lidar com isso? Mas isso foi na primeira semana, então mergulhei em Maya com todas as camadas que acredito nessa mulher empoderada e tão diferente dos meus outros personagens, apesar de ser sensível e uma boa pessoa. E foi maravilhoso. E eu tinha uma equipe maravilhosa, certo? Fred Mayrink, que conheço há muito tempo, Natalia Dill, que é minha amiga há dez anos, e que fez comigo minha primeira novela com Daniel. Meus amigos da Escola de Arte Dramática Mariana Armelini, Conrado Caputo, Gabriel Godói, João Baldasserini. Estou em casa. O Renato Góes também é um querido, um grande parceiro, um bom ator, então estou muito feliz e realizado.
Como está sendo seu retorno ao Brasil?
Esse retorno ao Brasil foi maravilhoso. Depois de um ano e meio sem voltar ao Brasil, é uma delícia, né? O Brasil é a nossa casa. Conhecer nossos amigos, nossa família, acho que é disso que mais sinto falta. Adoro morar nos Emirados, mas o que sinto falta mesmo é das pessoas, dos brasileiros. É um momento de muita alegria. Mas a minha casa hoje é Dubai. São os Emirados. Adoro morar lá, a segurança, as coisas que funcionam. É uma cidade encantadora. É até um perigo, estou um pouco fora da realidade. Mas tem sido muito especial, estou muito ansiosa para rever cada amigo, para almoçar em família. Olhando para as crianças que falam português, voltando ao português, porque só falam inglês nos Emirados. Claro que em casa falam português, mas é diferente. Então eles estão felizes, reencontrando os amigos, é maravilhoso.
Como foi para você a experiência de engravidar em plena pandemia, no intervalo de gravação da novela? Salve-se quem puder?
Foi uma loucura. Ficar grávida no meio da pandemia me assustou muito. Maya não foi planejada porque estávamos no meio da novela. Planejei ter mais filhos, mas depois da novela. E quando tudo se acalmou um pouco, porque eu não sabia o que aconteceria se eu pegasse Covid durante a gravidez, se isso poderia prejudicar o bebê. Então havia muita insegurança, mas graças a Deus deu tudo certo. Eu me cuidei muito. Me saí bem em “caxias” com meu filho Gael, que na época tinha um ano. Então foi um momento de muita tensão e muito medo. Mas tudo correu bem, todos estão bem. Fred Mayrink e Daniel me parabenizaram, me acolheram, a TV Globo também me acolheu, foi uma benção! Então foi maravilhoso, foi muito bom, apesar de ter ficado muito assustado e assustado.
Mãe de três filhos e envolvida no projeto do filme Mar de mãeso que você mais aprendeu com a maternidade?
O filme Mar de mães É a realização de mais um sonho, falar da maternidade, desse mar, dessa intensidade que invadiu minha vida nos últimos cinco anos, abraçar outras mães porque a maternidade é solitária. É um paradoxo constante quando você está nos momentos mais especiais, está exausto, e como equilibrar isso na vida, ser feliz mesmo na exaustão, ver poesia em tudo. E a maternidade é mágica, a maternidade me transformou de uma forma inexplicável, e poder abraçar outras mães com esse projeto é mais um privilégio. Aprendi com este filme que só uma mãe no caos entende outra mãe no caos. Não tem sogra, não tem marido, não tem amigo que não tenha filhos, e isso me fez pensar muito na união entre mulheres, sabe? Esse apoio. Este filme fala, além da maternidade, da amizade de três mulheres. E como eles se ajudam. Esta irmandade é tão especial e tão importante que temos que apoiar e ensinar as nossas filhas. Essa competição é um absurdo. Que precisamos de ajudar uns aos outros porque ainda há muito a alcançar no que diz respeito à igualdade de género.
Além de Olímpia de Tempo de Amar, feminista de prática, suas últimas personagens são mulheres empoderadas. Como esse movimento se manifesta em sua vida?
É engraçado, quando você muda, cresce na vida, você também convoca outros personagens que te revelam o que você está comunicando, o que você está passando. Minhas personagens sempre tiveram algo muito parecido com a Sabrina, mas totalmente diferente, porque eu nunca fui a Shirley, nunca fui a Olympia dos anos 20 e também não sou a Maya, mas algo da Sabrina estava gritando ali para se manifestar. em um trabalho e acho que principalmente Daniel Ortiz, que me deu tantas oportunidades, pôde ler isso. É uma troca, a personagem nos ensina muito e nos faz repensar, revelar, é uma troca entre Sabrina e os personagens. E é muito maravilhoso essa troca, essa liberdade de criar personagens, de ser outras pessoas e o que nos nutre como seres humanos é incrível, é um exercício divino, maravilhoso. Comecei pelo conto de fadas, depois Olímpia exigindo direitos, lutando por equidade, por uma causa, mostrando que uma mulher não precisa ser mãe para se realizar, para ter um relacionamento, ela é uma profissional maravilhosa e foi assim que ela se realizou ela mesma. Ao contrário de Sabrina, que era mãe de três filhos, Olímpia não tinha intenção de casar e ter filhos, ela queria lançar seu livro e fazer a diferença, talvez a minha diferença no mundo, além do meu trabalho, a pequenez do meu trabalho neste Nesse sentido, acho que transformarei o mundo educando meus filhos. E diferente da Olímpia, que eu acho que vai ficar bem, ela vai ser uma personalidade, uma mulher que vai fazer a diferença, que vai marcar a história, Maya, superpoderosa, uma mulher com muitas camadas, profunda, e acho que ela também tem uma muita Sabrina, embora a Maya não tenha filhos, mas ela é uma mulher muito equilibrada, e acho que estou nessa fase.
Você gostou do artigo? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê sua opinião! O Correio tem espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores através do e-mail sredat.df@dabr.com.br
consultar proposta banco pan
blue site
cartao pan consignado
juros consignados inss
empréstimo banrisul simulador
cnpj bk
o que significa consigna
banco consignado
emprestimos no rio de janeiro
simulados brb
juro consignado