Este fim de semana marca o início de mais um Rock in Rio. O maior festival brasileiro completa 40 anos de existência e comemora em grande estilo com um line-up repleto de grandes nomes. O evento começou ontem à noite com Travis Scott a liderar um dia em que o rap e o trap reinaram e contará ainda com nomes do calibre de Mariah Carey, Katy Perry, Shawn Mendes, Avenged Sevenfold, Imagine Dragons, Deep Purple e Ed Sheeran.
Em mais um grande ano, a promessa é fazer história com os shows e a experiência ampliada no Parque Olímpico, localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Além de shows e ativações de marcas, o festival conta com praça de alimentação com opções gourmet, lojas parceiras e um musical especial que reconta a história do próprio Rock in Rio. Fogos de artifício clássicos também podem ser esperados.
Tudo foi pensado para elevar a qualidade do que entregam desde que o festival voltou a ser realizado em 2011 e passou a ser bienal. “Sempre que fazemos um novo Rock in Rio, temos um compromisso interno, dentro da nossa equipe, de que tem que ser o melhor Rock in Rio de todos os tempos. de todos”, afirma Luis Justo, CEO da Rock World, empresa responsável pela organização do evento.
O entendimento é que o festival é muito mais que o rock que traz no título. Justo analisa que o Rock in Rio tem esse nome, mas nunca foi um evento exclusivamente Rock. “Entendemos o rock como uma atitude”, diz o CEO, que lembra que desde 1985 nomes como Ney Matogrosso, B-52’s e James Taylor movimentam multidões sem precisar usar distorção em suas guitarras. “O festival sempre foi uma grande celebração da música e esta edição é a mesma coisa”, afirma.
Para os organizadores, é fundamental ficar de olho no que atrai o público que lotará os shows. “Não se pode pensar num festival de 40 anos que não procure se reinventar, abrir novas possibilidades de representar o espírito da época, o zeitgeist de que tanto se fala”, explica Justo.
Olhar para o futuro, e para o que ele representa, nunca foi um medo para o Rock in Rio, que sempre procurou estar na vanguarda e fincar a sua bandeira em novos territórios para que possam ser explorados. O festival estava pronto para a presença de outros grandes nomes do evento. Se tenho medo de perguntas. “Não temos medo. Pelo contrário, entendemos que o papel de um curador, o papel de um festival, é mostrar à sociedade não só o que ela quer e sabe que quer, mas também o que ela também não sabe, e, às vezes, há preconceito.”
Dia do Brasil
O Rock in Rio busca sempre momentos únicos e especiais. Em edições comemorativas como a deste ano esse fator é elevado. Por isso, mais de 90 artistas de diferentes ritmos, regiões e gêneros musicais subirão ao palco para shows curtos e únicos. O chamado Dia do Brasil será realizado no dia 21 de setembro e promete fazer jus a toda a trajetória do festival ao longo dos anos. Neste momento, estilos como sertanejo, funk e música erudita estreiam no principal festival nacional.
“O Brazil Day será uma grande síntese do que tem sido o festival nesses 40 anos. Um festival que olhou para a música, olhou para essa diversidade musical, colocando sempre boa música, independente do gênero, nos palcos”, exalta Luis Justo. A ideia é que esta seja mais uma lembrança guardada com carinho pelos torcedores brasileiros. “Imagine como será o Evidências este ano? Com certeza será um grande momento como foi o Amor da minha vida em 1985”, acredita.
O principal nome do Dia Brasil é Zé Ricardo, que fez um ótimo trabalho na curadoria dos palcos, principalmente do Sunset, que promove encontros inéditos. Também compôs a trilha sonora do espetáculo Esquadrilha Céu, grupo de quatro aviões que formará um balé aéreo. Ao Correio, Zé Ricardo, vice-presidente artístico do Rock World, fala sobre a concepção do Dia do Brasil e a importância do Rock in Rio para ele e para o público.
Entrevista / Zé Ricardo, vice-presidente artístico do Rock World
Como foi o processo de seleção dos principais nomes de tantos gêneros tão importantes para o Brasil e redução dessa abrangência?
O Dia Brasil foi construído detalhadamente para tentar trazer ao festival uma homenagem aos maiores estilos representativos da música brasileira. É muito difícil, porque você acaba deixando de lado estilos ótimos também. Mas acho que conseguimos selecionar uma série de estilos musicais que são muito relevantes e muito importantes para a música brasileira, destacando, pela primeira vez, a música sertaneja no festival. Um momento que é muito importante e emocionante para nós. Foi uma forma que encontramos de abrir portas para que a música sertaneja também pudesse fazer parte dos estilos musicais que compõem a história do Rock In Rio. Os artistas selecionados são aqueles que representam cada estilo selecionado, mas que também conseguem transitar por outros estilos. Além do Dia Brasil, traremos também uma série de sucessos clássicos desses estilos, que farão todo o público cantar ao longo deste dia de festival. Portanto, será um dia inesquecível na história do Rock In Rio.
Como você acredita que os brasileiros se sentirão representados ao assistir, localmente ou pela TV, os programas do Dia Brasil? Por que você acha que o Dia do Brasil é uma homenagem adequada aos 40 anos do festival?
Embora o Rock in Rio seja um festival internacional e aconteça em diversos países, ele nasceu e viveu seus 40 anos de história no Brasil, celebrando a força da música brasileira a cada edição. Assim, o Rock in Rio é um evento muito importante para nós, brasileiros, e leva o nome do Brasil e do Rio ao mundo através da arte e da cultura. Esta fundação de 40 anos construída pelo festival é um exemplo de enorme representatividade. E o significado de representação para mim é alguém do Amazonas, ver um artista do seu estado no Rock in Rio pela televisão ou uma pessoa que mora na favela ver esse artista ganhando espaço no festival. Acho que o público brasileiro ficará muito orgulhoso ao ver a diversidade, não só de estilos musicais, mas de artistas, ritmos e narrativas que serão propostas no Dia do Brasil. Acredito que será um dia inesquecível, e que qualquer brasileiro terá orgulho de ver um Rock in Rio só com artistas brasileiros.
Você foi um dos nomes por trás do retorno do festival, mudando a cara e dando novos ares ao Rock in Rio nas edições que participou. O que você acha de mais uma data comemorativa?
O Rock in Rio é o sol da minha vida profissional. Ele me ensinou e me ajudou a ser melhor em diversas áreas da minha vida. Tem um significado muito importante na minha vida porque em 1985 eu era office boy e economizei quatro meses de salário para comprar meu ingresso para o festival, voltando para casa a pé para juntar dinheiro. Então, ser vice-presidente é uma grande volta na minha vida, ser responsável artisticamente pelo festival e por essa grande fábrica de sonhos é uma grande honra. Trabalhar com um gênio como Roberto Medina e estar ao seu lado trocando ideias é um grande privilégio. Esta edição de 40 anos é uma edição da história da minha vida, e faço tudo com muito amor, carinho e dedicação. E o frio na barriga só aumenta com a responsabilidade. Comecei no Palco Sunset, passei por diversas áreas do festival e hoje cuido de todos os palcos, e isso é muito gratificante para mim. Porque sei o sacrifício que as pessoas fazem para comprar um ingresso, por isso me dedico com muito amor e muita atenção aos detalhes. Minha vida mudou em 1985 com o Rock in Rio, e espero transformar a vida de outras pessoas através do meu trabalho, porque a vida é justamente sobre sonhos.
40 anos de histórias
O Correio separou alguns dos melhores momentos desses 40 anos do Rock in Rio em fotos especiais.
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