Encantar. Essa é a proposta de ‘Encantarias — Nutrindo a nossa imaginação’, exposição de entretenimento da cultura popular que comemora o primeiro ano de atividades da Casa do Cantador, em Ceilândia, onde tudo começou. O evento começa amanhã e segue até sexta-feira. Quem assistir às mediações será recebido por Mateus e Catirina, personagens do imaginário popular brasileiro.
A dupla orienta os visitantes, explicando cada acontecimento de forma cênica e interativa, por meio de um roteiro poético, ao som de música ao vivo. As atividades são gratuitas e abertas ao público, das 9h às 18h. O projeto é apoiado pela Lei Paulo Gustavo-DF.
A exposição apresenta visuais como fantasias, instrumentos, bonecos e máscaras, da Folia do Divino, Cavalo Marinho, Maracatu Rural, Mamulengo e Bumba-Meu-Boi do Maranhão, com curadoria das pesquisadoras e idealizadoras do projeto, Laura Dorneles e Letícia Coralina , diretores gerais e artísticos de ‘Encantarias’. São peças únicas assinadas por artesãos famosos como Mestre Martelo, de Condado/PE, jogador mais velho de Mateus, de 88 anos.
A programação também inclui oficinas de dança e música popular e a roda de conversa ‘Além do cravo, a rosa’, com os mestres Martinha do Coco e Tamá Freire (do Boi do Seu Teodoro). Com o objetivo de destacar a participação das mulheres nas festividades, as rodas são abertas ao público e não necessitam de inscrição prévia.
Cada item foi pensado para contextualizar o passeio lúdico e sensorial pela cultura popular. Por isso, provocar sensações variadas no público é um dos objetivos das ‘Encantarias’, como oferecer rapadura e doce de marmelo, famosa iguaria produzida no Quilombo Mesquita, localizado na periferia do DF.
Depois de estrear na Casa do Cantador, em 2023, ‘Encantarias’ passou pelo Museu Nacional da República, em 2024, e, um ano depois, regressa às origens. “É como voltar para casa, dá-nos a sensação de estar em casa. A Casa do Cantador celebra os Repentistas, a cultura nordestina e foi lá, pensando no público da cidade, que começamos”, diz Laura Dorneles.
Laura e Letícia são apaixonadas e estudiosas da cultura popular e criaram ‘Encantarias’ pensando também na representação da mulher, simbolizada pelo título da roda de conversa, ‘Além do cravo, a rosa’. “Trazer essa referência que, além de homens, mulheres. Além de masculinidades, feminilidades, presentes nesse vasto universo”, explica Letícia.
As diversões apresentadas nas ‘Encantarias’ foram escolhidas de acordo com as afinidades de cada pessoa. “Eu tive uma relação com o cavalo-marinho, com o maracatu rural, a família da Laura tem uma relação com a festa. A pesquisa da Laura é mais do lado das artes visuais e da música. entendendo que a cultura popular também não se divide em categorias artísticas, ela é muito ampla e abrangente”, completa.
“Esta instalação é um espaço para estimular a imaginação, conhecer ou redescobrir. Não é uma tradução, nem pretende ser um boxe, nem é um resumo da cultura popular. Não são promessas feitas, mas uma oferenda à memória de quem se deixa encantar”, resume Laura.
Serviço
Quando: 16, 17 e 18 de outubro
Onde: Casa do Cantor
Tempo: 9h às 18h
Mediação: 10h, 14h e 16h
Oficinas: dia 17, às 15h
Roda de conversa: dia 18, às 17h
Entrada: livre
Instagram: @plataformaencantarias
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