Baterista brasileiro Eloy Casagrandeque estreou recentemente em território nacional ao lado do nó corrediço durante o Knotfest em outubro, ele compartilhou a mistura de emoções que experimentou ao se apresentar no país com a banda pela primeira vez.
Casagrande, que ingressou no grupo em um momento crucial, revelou que o apoio dos fãs brasileiros tem sido fundamental desde que assumiu as baquetas de uma das maiores bandas de metal do mundo. “O maior apoio que recebi foi justamente do público brasileiro. Foi muito bom ver isso, tive um apoio geral muito forte dos brasileiros”comentou Eloy ao canal “TV Braba”.
Para ele, tocar no Brasil foi uma verdadeira consagração de sua entrada na banda, comparando a ansiedade que sentiu por esse show ao primeiro com o Slipknot. “Acho que fiquei tão animado com esse show quanto com o primeiro que fiz com a banda”ele acrescentou. Durante a apresentação, Eloy tentou controlar as emoções, mas confessou que o impacto do momento foi maior do que ela esperava.
“Nervosismo, felicidade, gratidão… Tive vontade de subir no palco e explodir em algum momento”ele revelou. No final do show ele descreveu como “houve uma comoção geral” e que foi difícil conter as lágrimas. “Choveu nos meus olhos quando saí do palco”, ele brincou.
A apresentação contou com um momento especial: uma foto da banda com o público ao fundo, algo que raramente acontece nos shows do Slipknot. “Esse foi o primeiro show com eles que aproveitamos esse momento para ir até a frente, agradecer ao público e tirar a foto“, disse o baterista.
O que mudou no Slipknot para a saúde mental de Corey Taylor
Nos últimos meses, Corey Taylorvocalista de nó corrediçotomou uma série de decisões drásticas para preservar sua saúde física e mental. Depois de cancelar sua turnê solo do álbum CMFT2 Em janeiro deste ano, o cantor revelou que essas mudanças são essenciais para o seu bem-estar e o de sua família.
Taylor, que também lidera o Pedra azedaexplicou em entrevista Imprensa Alternativa que enfrentou um “mancha realmente escura” no início de 2024. “Minha busca incessante pelo trabalho e o ego que ela alimentava estavam me destruindo”ele confessou. “Quase me levou ao limite” afirmou a cantora.
Em resposta a esta crise, Corey implementou novas regras na sua rotina profissional, sendo a mais notável o limite de tempo fora de casa. “Nunca ficarei longe de casa por mais de duas semanas e meia”, afirmou, destacando a importância de priorizar a vida pessoal e familiar. Para Taylor, esse ajuste é o maior presente que ele poderia dar a si mesmo e aos seus entes queridos.
Além das mudanças pessoais, o vocalista também tem se dedicado a causas relacionadas à saúde mental. Ele fundou a The Taylor Foundation, uma organização que busca conscientizar e arrecadar fundos para ajudar aqueles que, como ele, lutam contra o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT).
“Quero ser uma ponte entre as pessoas que lutam contra o TEPT e aquelas que tentam compreender as complexidades deste transtorno.”ele explicou. A música, para Taylor, sempre foi um meio de expressar suas lutas e ajudar os outros a enfrentar as suas. “Minha música ajudou muitas pessoas em tempos sombrios e sinto que é minha responsabilidade retribuir de alguma forma.”ele comentou.
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