Resultado da terceira Residência Artística promovido pelo Centro de Dança de Brasília, a exposição de cenas de dança contemporânea Meu lugar acontece neste domingo (17/11) e traz ao palco produção de artistas LGBT. A residência artística criada por Juana Miranda proporciona um espaço de ensaio, pesquisa e criação para artistas com o objetivo de incentivá-los a criar suas próprias linguagens criativas e desenvolver novas dramaturgias.
Juana Miranda é atriz, dançarina e diretora do Núcleo de Pesquisa da Cena (KOH). Para realizar o projeto, ela contou com recursos da Lei Paulo Gustavo e todos os participantes receberam uma bolsa de R$ 1.900 por cena. “A residência é uma exploração de conceitos individuais e coletivos e pretendemos apoiar e dinamizar é artistasporque é nosso objetivo que essas históriasas histórias chegam a outras pessoas”, diz Juana.
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As oito cenas, realizadas em dupla ou solo, foram dirigidas por Juana e com coordenação de produção de Mauricio Peixoto. A autoria é Oimê Rivero, Daniele Macedo, AmandisFernanda Muniz, Jéssica Rayane, Mari Xavier e Ray Marques, Raphael Balduzzi e Sintradão, que desde agosto ensaiam para apresentar o resultado final do seu trabalho no Centro de Dança de Brasília. O projeto conta ainda com trilha sonora produzida por Thiago Nau e figurinos de Bruno Ferraz e Lia Kamp. Além disso, o projeto recebeu mentoria de FabGirl, Iago Gabriel e Yessica Andrés, que participaram de edições anteriores da residência
“Esta residência é uma exploração de conceitos individuais e coletivos, optamos por privilegiar a comunidade LGBT nesta edição para educar o público com as histórias de pessoas queer e incentivar novas narrativas e dramaturgias. Acredito em um mundo inclusivo, com empatia e respeito e procuro expandir isso na arte. Oferecemos um serviço de preparação e queremos apoiar e incentivar estes artistas. Ao final das apresentações, todos receberão filmagens de suas apresentações para que tenham material para apresentar nos festivais e possam ter autonomia no mercado nacional”, afirma Juana.
Descubra o cenas apresentado:
Porque antes de eu ler, eles já me lerampor Jéssica Rayane Silva
A performance mergulha na trajetória de uma mulher que, desde a infância, é vista e julgada por uma sociedade que a estereotipa com base em sua ancestralidade, gênero e origem social. A obra explora a construção da identidade sob o peso do preconceito e da violência, contrastando a dor da opressão com a força da resistência e a beleza da arte.
Akai Itopor Ray Marques e Mari Xavier
A obra retrata uma história de amor sáfica entre pessoas que seguem caminhos de autoconhecimento e repressão até se encontrarem. A partir do momento em que se conhecem, começam a sentir uma conexão incomparável.
arrombadopor Rapha Balduzzi
Um vaivém de uma alma queer enclausurada, amarrada, cortada e ralada pela obrigatória e irritante “Machulecência Binária”.
TRANSFIGURA: Mudança de aparência, forma, mas não de essência, por Sintra Rodrigues
A cena fala da beleza da adaptabilidade: deixar-se afetar e perturbar pelo espaço e pelo que nele acontece. Deixando seu corpo se mover ao som de sons nunca ouvidos antes. Mudar a figura, transitar a imagem, mas sem esquecer o que e quem veio antes.
A linguagem utilizada na cena é a dança da moda, que surge dentro da cultura de salão. Esta dança surge de uma necessidade de expressão de corpos dissidentes. Desde a sua criação, a dança foi se adaptando e gerando novos caminhos, de acordo com o contexto histórico e as necessidades dentro e fora da cultura de salão.
CordAmar, por Aimé Rivero
A terra mergulha no vazio e nas suas contradições. O vazio deixado por quem fica, o vazio constante no peito cheio. “Lembro-me” (Amarcord, o termo, de origem italiana, invertido lê-se CordAmar) é uma forma de resgatar um gesto de um ente querido falecido, uma forma de escapar da morte colocando-o no centro das atenções.
Mostrar corpopor Daniele Macedo
Um mergulho em memórias que trazem o prazer de caminhar. Eu estou indo agora.
RODAR, por Fernanda Muniz
Ao ritmo de uma cantiga infantil e com sabor de quintal, a performer evoca as canções, batuques e danças presentes em suas memórias de infância, lançando na roda a confluência entre as performances afro-brasileiras de samba de coco, samba de roda e jongo como um ritual de reconexão com sua ancestralidade.
TERRA deslocada, por Amandis Gomes Fernandes
Este trabalho abraça a realidade e a utopia em igual medida. A performance tem como objetivo repensar a forma como a ciência é tecida hoje. Dentro dessa perspectiva, você navega pelo passado, presente e futuro em busca de fragmentos do que vê e do que não consegue mais ver.
Meu lugar
Mostra de cenas de dança contemporânea. Domingo (17/11), às 19h, às Centro de Dança de Brasília (Setor Autarquia Norte – QD 1). Evento gratuito ptEles não são recomendados para menores de 16 anos.
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