Galeria Galatea, em São Paulo, celebra produção artística nordestina com exposição O Piauí está aqui – o Piauí não está aqui. Com 44 obras do artista piauiense Francisco Galeno, a exposição, com curadoria de Leno Veras, apresenta o conjunto de obras realizadas ao longo de quatro décadas por Galeno, que explorou múltiplas técnicas, como pintura e escultura em madeira, além de dar novas significado aos objetos do cotidiano.
Natural do Delta do Parnaíba, onde passou os primeiros anos de vida, Galeno mudou-se para Brasília aos 8 anos. Influenciado pelas linhas da arquitetura da capital federal e pelo estilo de Alfredo Volpi, Athos Bulcão e Rubem Valentim, o artista mistura linhas geométricas e abstratas com elementos lúdicos e líricos de sua infância no Piauí, como mármores, carretéis e anzóis da mãe rendeira e madeiras do pai, que era pescador e carpinteiro. “Nasci em uma família de artesãos, o que, para mim, é muita sorte e bênção. Meus tios e primos poetas também foram importantes para minha formação artística. Carrego isso na pele e na alma”, ele disse Correspondência.
Reconhecido nacionalmente por sua arte camaleônica, Galeno homenageia, em sua obra, as festas populares brasileiras, incluindo rica paleta de cores, variedade de formas e dinamismo. “O camaleão foi um animal que influenciou muito a minha pintura. Ele muda de cor para fugir dos predadores”, destaca.
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Desde 2012 mantém residência e ateliê em Parnaíba, dividindo-se entre sua cidade natal e Brazlândia. Ao longo da sua carreira realizou diversas exposições nacionais e internacionais. “É muito legal meu trabalho ser itinerante. É raro um artista chegar nesse nível. Principalmente eu, que estava no ‘fim do mundo em Parnaíba'”, confessa.
Segundo o piauiense, ao ver o trabalho de outros artistas, pensou em como a crítica e os especialistas reagiriam ao seu: “Já é muito gratificante para mim poder me expressar através da arte e é muito gratificante isso ( arte) me aceitou.”
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Embora muitos considerem seu trabalho mais regional, ele ressalta que se dirige a todo o Brasil praticando uma arte dentro da história dos originais e dos “comuns”. “Quando pinto, às vezes rio. É como se nós (a pintura) estivéssemos conversando. Pintar e fazer arte é simples, é como se eu fosse uma criança brincando. É uma arte viva e feliz, descomprometida com a escola e a formação acadêmica” .
*Estagiário sob supervisão de José Carlos Vieira
O Piauí está aqui – o Piauí não está aqui
Segunda a quinta, das 10h às 19h; sexta, das 10h às 18h; Sábado, das 11h às 17h. À vista até
25 de janeiro de 2025, na Galatea, Rua Oscar Freire, São Paulo.
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