Escritor, Marcelo traça a história da própria família, que lutou para encontrar a verdade em relação ao desaparecimento de seu pai, o então deputado federal Rubens Paiva, em 1971. Na época, foi preso, torturado e morto por agentes da ditadura.
Através das lembranças de sua mãe, Eunice Paiva, Marcelo transcreve, no livro, a dor dea mãe e toda a família. “Ao falar sobre Eunice, e sua última luta, dessa vez contra o Alzheimer, Marcelo Rubens Paiva também fala sobre memória, infância e seu filho”, diz o contracapa da obra. “E ele mergulha em um momento obscuro da história recente do Brasil para contar — e tentar entender — o que de fato aconteceu com Rubens Paiva, seu pai, naquele janeiro de 1971.”
Marcelo dedica Ainda eu estou aquipublicadoo em 2015, para as irmãs, VerocaEliana, Nalu e Babiu. Além disso, é autor de Apagão, De começando a acabar e Feliz ano velho — best-seller em que relata o acidente que o deixou tetraplégico.
O Correspondência confirmou quenesta sexta-feira (22/11), o livro é encontrado em primeiro lugar na categoria “biografias e casos reais” e quinto na lista geral de mais vendidos.
Confira o sinopse fornecida por Amazônia:
“Verão de 1971. Eunice Paiva, recentemente libertada de um período de doze dias de prisão e interrogatório no Código DOIno Rio de Janeiro, passa uma curta temporada com amigos em Búzios. Segundo Antônio Callado, ela respirou com alívio; o próprio Ministro da Justiça lhe garantiu que seu marido, Rubens Beyrodt Paiva, “já tinha sido interrogado, estava bem e dentro de alguns dias voltaria para casa”. Rubens Paiva, porém, capturado por militares da Aeronáutica em 20 de janeiro de 1971, foi torturado, morto e seu corpo nunca mais foi encontrado. “O rosto de Eunice”, escreve Callado, “permaneceu molhado e salgado por muito tempo, como naquela manhã em Búzios. A água não era mais do mar.’
Neste livro, Marcelo Rubens Paiva pinta um retrato comovente de Eunice, sua mãe, e pela primeira vez traça uma história dramática do que aconteceu — e do que poderia ter acontecido — com Rubens Paiva. ‘Meu pai, um dos homens mais simpáticos e alegres que Callado conheceu, morreu por decreto, graças à Lei dos Desaparecidos, vinte e cinco anos depois de ter morrido torturado’, narra, neste livro magistral. Eunice ‘mostrou a certidão de óbito à imprensa, como um troféu. Foi nesse momento que descobri: aqui estava a verdadeira heroína da família; sobre isso que nós, escritores, deveríamos escrever”.”
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