A escritora Leila Lofego e a ilustradora Sofia Rodrigues Barbosa lançam, nesta sexta-feira (22/11), no Vilarejo 21- Espaço de arte, o livro Arte Contemporânea em Brasília para crianças. A obra tem como objetivo levar a arte contemporânea da capital para a educação infantil e facilitar o acesso das crianças a esse mundo.
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A porta de entrada para diversos gostos pessoais muitas vezes nasce na infância, o que motivou Leila e Sônia na criação do livro. A ideia é estimular o interesse de crianças e novas gerações pela produção artística. Ao integrar elementos visuais e textuais, a publicação não só apresenta artistas que fazem parte da cena local, mas também estimula a criatividade e a curiosidade das crianças. Através das ilustrações de Sofia, cada letra do alfabeto torna-se um convite à exploração de diferentes expressões artísticas, fazendo com que os jovens leitores se sintam parte de um universo vibrante e acessível.
Sofia diz, em entrevista ao Correspondênciaum pouco sobre o processo criativo e como foi traduzir o trabalho de outros artistas com ilustração. “Foi um processo muito interessante, porque cada carta era uma proposta nova, algo novo para aprender, outra técnica para utilizar, outros pensamentos e conceitos para abordar. Dentro disso, pintei pixel a pixel na tela do computador, usei IA, fiz colagem e montagem, desenhei, e assim por diante, tudo no computador”, conta. “O maior desafio foi conseguir fazer essa tradução , da totalidade da obra. para apenas uma letra, alguns artistas possuem múltiplas técnicas, outros abordam temas densos, e tudo isso tem que ser repassado para a ilustração de forma lúdica, para que as crianças possam compreender algumas nuances presentes na arte contemporânea”.
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A curadora Gisele Lima, ao escrever o prefácio, destaca a importância do livro como recurso educativo que vai além do mero entretenimento. Ela enfatiza a relevância do contato com a arte desde a infância, permitindo que as crianças desenvolvam uma compreensão mais profunda do mundo que as rodeia. A obra é um testemunho de que a arte contemporânea pode ser apreciada por todos, independentemente da idade, e que as mensagens podem ressoar de diferentes maneiras, abrindo portas para diálogos significativos sobre temas sociais e culturais.
Além disso, o envolvimento de artistas vinculados a Brasília reforça a riqueza e a diversidade do cenário artístico local. Cada artista citado no livro possui uma história única que, ao ser compartilhada, inspira as crianças a sonhar e se expressar. Lelia Lofego enfatiza que a arte deve ser vista como um direito fundamental da infância, assim como a educação e o lazer. O livro, portanto, não é apenas um acervo de informações, mas um verdadeiro convite para que jovens leitores se tornem protagonistas de suas próprias narrativas artísticas.
Barbosa acredita que trabalhos introdutórios como esse ajudam a diversificar o acesso de novos públicos ao mundo das artes visuais. “Acredito que projetos como este, que levam a arte contemporânea a outros lugares, para além das instituições, são um começo e uma aposta em outras formas de ver a arte e de a tornar possível. A questão do que é palatável talvez resida num lugar de mediação, de desvendamento de camadas e de leituras de obras de arte para o público, e isso se faz de diversas formas, na educação artística, na escola, nos museus, nas galerias, nas redes” , ele diz.
*Estagiário sob supervisão de Nahima Maciel
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