No segundo dia da Mostra Competitiva Nacional da 57ª Mostra de Cinema Brasileiro de Brasília, o Distrito Federal esteve representado com o longa-metragem Pacto da Violade Guilherme Bacalhau, e o curta Inflamávelpor Rafael Ribeiro Gontijo. Além das duas produções, o curta paulista Javyju – Bom diade Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães, fez parte da programação da noite.
O filme selecionado para encerrar o terceiro dia do festival, Pacto da Violadirigido por Guilherme Bacalhao, acompanha a trajetória de Alex, que após fracassar na carreira de músico, retorna ao sertão mineiro para cuidar do pai doente, Lázaro. Rumores se espalham pela cidade e afirmam que Lázaro tem uma dívida com o diabo. Em busca de salvar a própria vida e a de seu pai, Alex investiga as crenças locais e cruza a linha tênue entre os santos e o diabo.
A inspiração para a história autêntica do filme veio da infância do diretor, impactada por contadores de histórias do mundo fantástico. O filme também levou a equipe a Urucuia para uma imersão na cultura e nos costumes da região. “Tivemos contato com um artigo chamado ‘As virtudes da fama’, de uma antropóloga que pesquisa os impactos dos violonistas no interior de Urucuia, que nos levou até lá para pesquisa”, lembra Guilherme.
Para ele, é um grande prazer dividir a tela do Cine Brasília com outras produções da cidade e apresentar o filme no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. “Estou muito feliz em exibir o filme aqui na cidade porque crescemos sentados na escadaria do Cine Brasília para assistir ao festival. Embora o filme já tenha tido outras exibições em outros festivais, este tem um sabor especial”, destaca.
O enredo do curta Inflamávelparte de um acontecimento marcante na história de Brasília: os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 no Congresso Nacional. Na produção, o protagonista Carlos, bombeiro que participou dos ataques, volta ao trabalho após ser demitido. No ambiente profissional, Carlos precisará lidar novamente com seu lado mais sombrio. “A ideia é retratar um personagem atormentado pela raiva e por um certo moralismo também”, diz Rafael Ribeiro Gontijo, diretor do curta.
O cineasta comemora poder apresentar pela primeira vez o filme que realizou num cinema que sempre frequentou. “É muito legal poder exibir o filme na cidade, principalmente em um dia de candango longo. Isso mostra a potência do cinema na capital”, exalta.
Já curto Javyju – Bom dia se passa em um futuro distópico em que os indígenas foram um dos poucos sobreviventes graças à proteção dos encantados em seus territórios. Após receber uma mensagem de esperança por um sonho, o xamã da aldeia Guarani de Jaraguá chama três jovens para uma viagem à vazia cidade de São Paulo em busca de respostas.
Segundo o diretor Carlos Eduardo Magalhães, a produção é baseada na visão de mundo Guarani, em que um dos Deuses põe fim à atual realidade insuportável para que a vida se regenere. “Isso é muita ficção científica. É tudo uma questão de roubo. Nós, brancos, somos muito bons em roubar. Star Wars, que para mim é a melhor ficção científica já feita, é baseado na obra de Joseph Campbell (autor de “Power of Myth”), um ladrão de mitos indígenas”, explica.
O cineasta destaca a gratidão e felicidade que sente pela oportunidade de participar do festival: “Adoro competir, não me importo de perder. Eu nem pensei sobre isso. O filme já é vencedor, entre tantos que foram escritos, e foi aceito. É um filme de aldeia feito na aldeia com atores Guarani. Queríamos quebrar barreiras entre o que é possível e o que não é.”
Amigos e família
A segunda noite da Mostra Competitiva foi bastante movimentada pelo fato de Brasília estar representada nos telões. A excitação às vezes se transformava em gritos e aplausos efusivos. Os cineastas que subiram ao palco mencionaram amigos e familiares que compareceram à sessão esgotada.
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