Angel Vianna, dançarina, coreógrafa e pesquisadora que se tornou referência em dança no Brasil, morreu aos 96 anos. O falecimento foi anunciado no último domingo, 1º, nas redes sociais da Faculdade de Dança Angel Vianna. “Com imenso pesar comunicamos o falecimento do nosso querido Mestre Anjo Vianna. Com serenidade ela nos deixou repletos de sua luz e sabedoria”, diz o comunicado.
Segundo a publicação, a família realizou uma cerimônia íntima de despedida de Angel, em São Paulo, mas haverá missas de sétimo dia em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. A causa da morte não foi divulgada.
Nascida em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1928, Angel Vianna iniciou sua carreira na dança aos 20 anos, no Ballet de Minas Gerais, mas também tem formação acadêmica em Artes Plásticas, na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte, e em Música. , com o Maestro Francisco Masferrer.
Sua trajetória na educação começou ao lado do marido, Klauss Vianna, com quem fundou a Escola Klauss Vianna e o Ballet Klauss Vianna. Juntos, os dois trabalharam em busca de um balé com características brasileiras.
Conhecida como a Grande Dama da Dança Nacional, Angel tornou-se pioneira em relacionar dança e educação. Foi professora do primeiro curso superior de Dança do Brasil, da Universidade Federal da Bahia, de 1963 a 1964. Ocuparia também a cadeira de Expressão Corporal do Curso de Musicoterapia do Conservatório Brasileiro de Música e do Conservatório Brasileiro de Música. Catedrático de Expressão Corporal (Educação Física) do Curso de Educação Artística com especialização em Música.
A bailarina criou o Grupo Teatro do Movimento, com o qual criou coreografias para espetáculos de dança e teatro, como Roda Viva (1968), Relacionamentos Naturais (1969) e Terra devastada (1981). Fundou também o Centro de Pesquisa Arte Corporal e Educação, ao lado de Klauss Vianna e Thereza DAquino.
A faculdade que leva seu nome foi inaugurada em 2001, no Rio de Janeiro, e hoje oferece cursos de graduação, pós-graduação e extensão.
Em 1999, Angel recebeu do presidente Fernando Henrique Cardoso o Diploma de Admissão à Ordem do Mérito da Cultura por suas contribuições à cultura brasileira. Em 2014, foi agraciada com a Comenda Máxima Grande Cruz, da Ordem do Mérito Cultural, da presidente Dilma Rousseff.
“Responsável por um criadouro de profissionais com intensa participação em dança, teatro e atividades educativas e culturais. Angel é uma das referências da arte brasileira”, definiu, em nota de condolências, o Ministério da Cultura.
Nas redes sociais, celebridades lamentaram a morte. “Amado mestre da dança, dos sonhos nos corpos e nos movimentos, siga na Luz”, escreveu a atriz Beth Goulart. “Angel foi monumental. Sempre digo que sua escola, única e revolucionária, deveria surgir em todo o país”, afirmou a escritora Márcia Tiburi.
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