O diretor artístico da Volte para o topoO programa das 19h da TV Globo, André Câmara, celebra o sucesso de audiência da novela, que se destaca pela recriação da periferia carioca, com todos os elementos de ambientação para gerar identificação com o público, e pela diversidade racial, especialmente retratada por o casal de protagonistas negros. O cenário principal da novela é uma empresa de ônibus e o protagonista são os trabalhadores dessa empresa, que são gente do povo. para ele, a autora Claudia Souto ficou muito feliz em criar este romance, que permite que o público se sinta representado.
“Para a concepção artística busquei uma estética mais colorida inspirada em Pedro Almodóvar. Nosso diretor de arte, Billy Castilho, trouxe Zeh Palito como referência para a novela. Paulo sempre pintou gente do povo: preto, indígena, amarelo — em cenários de otimismo e positividade construiu uma carreira premiada e de sucesso ao longo de seus 20 anos de produção e direção.
Elementos característicos
“A Vila Cambucá, por exemplo, é inspirada em elementos característicos dos subúrbios cariocas, como o comércio local, as festas de rua, a música nos bares e as interações cotidianas — seja no transporte público ou nas esquinas. Incorporamos também referências icônicas como Baila Charme de Madureira, Jongo da Serrinha, Jogo do Bicho, Carnaval, Mercadão de Madureira, Igreja da Penha, Forró, Bata-Bolas e rodas de samba. Esses detalhes trazem autenticidade e repercutem em quem conhece e valoriza o subúrbio, mostrando-o como ele é: um lugar de luta e resistência, mas também de pertencimento, de culturas, de arte, de alegria e de criatividade”, completa.
O diretor também comentou sobre os bastidores da novela e os desafios que a produção enfrentou ao filmar o acidente de ônibus que deu início à trama:
“A sequência do acidente de ônibus foi, sem dúvida, uma das cenas mais desafiadoras que já filmei. Para trazer veracidade e emoção a essa cena, foi necessário planejar cada detalhe com precisão. O local foi escolhido com cuidado, filmamos na Perimetral, no Rio de Janeiro, em um trecho do antigo elevado, o que ajudou a dar um toque de realismo. Obviamente não poderíamos pendurar um ônibus lá, então usamos tecnologia de computação gráfica 3D de última geração para colocar o veículo no viaduto. O interior do ônibus foi filmado em um dos estúdios da Globo, com auxílio de painéis de LED. Em outro espaço externo aos estúdios, criamos uma estrutura com guindastes para simular a queda iminente do ônibus, aumentando o realismo nas cenas. O esforço coletivo de toda a equipa e o planeamento detalhado foram fundamentais para o impacto que a cena teve no público”, revela.
Emmy
André Câmara tem em seu currículo mais de 10 produções de destaque — entre elas, Amor perfeito (2023), que também contou com personagens negros de destaque, e obras premiadas, como as novelas Lado a lado (2011) e Órfãos da Terra (2019), ambos vencedores do Emmy Internacional. Também reconhecido no palco, esteve na vanguarda das produções teatrais Garoto no meio da ruaem 2001, e André Rebouças — O engenheiro negro da liberdadeem 2014.
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