Com 20 anos de carreira artística, com presença em notáveis produções de TV, cinema e streaming, como a novela Avenida Brasilo filme Chico Xavier e a série Cidade invisível (Netflix) e Os Cinco (Globoplay), foi somente em 2023 que Samuel de Assis apareceu nos créditos de abertura de uma novela. A espera valeu a pena, afinal seu nome estava na lista de protagonistas, ao lado de Sheron Menezzes, Carolina Dieckmann e Emílio Dantas liderando o elenco de Vá com féum grande sucesso de Rosane Svartman que marcou o ano de 2023.
Estar entre as principais figuras do elenco, porém, não é uma questão de vaidade, mas uma conquista importante para um profissional que lutou durante anos por seu espaço e, ao ser reconhecido, também pôde se orgulhar de ser o primeiro ator negro para ser o mocinho. vindo de novela e ocupando lugar de destaque na sociedade: um cara que usava terno e gravata, mas não era segurança nem motorista rico, mas sim um advogado de sucesso. Agora, em seu segundo romance, o Benjamin do primeiro romance — ou Brigadeirão, como passaram a ser conhecidos o personagem e o intérprete — deu lugar ao arquiteto milionário Daniel Fisher, em Mania por vocêvai ao ar às 21h. E, pelo que dizem na web, a novela finalmente fez jus aos versos da música de abertura —o clássico de Rita Lee que fala sobre “dar água na boca”…
“Estou realmente apaixonada por Daniel”
Ainda colhendo os louros do sucesso do notável Ben, Samuel de Assis mergulhou neste novo desafio ao aceitar um convite que lhe foi feito especialmente para integrar a trama de João Emanuel Carneiro. “É uma delícia! Estou muito apaixonado pelo Daniel. Estou adorando brincar com o Alanis (Guillen, seu parceiro romântico) e o clima nas gravações tem sido muito descontraído e divertido!”, comenta o ator, que agora tem três mocinhos seguidos na televisão, com Kevin da série original do Globoplay Sucessos da Rensga — personagem que, apesar de vir na embalagem estereotipada do segurança negro por quem um ídolo pop se apaixona, tratou com leviandade a questão da homossexualidade, sem cair na caricatura e na hipersexualização dos corpos negros.
E, longe de qualquer sombra dessa histórica objetificação do homem negro, o doce Brigadeirão que conquistou o Brasil encara o apelido com bom humor. “Adoro ser chamado de Brigadeirão. Quem em sã consciência não gostaria de ser o Brigadeirão do Brasil? E nunca tive uma situação ruim com um torcedor, até hoje”, admite o ator.
“Estou preparado para tudo”
Apesar de conquistar o público como o herói romântico, Samuel revela que quer explorar outros lados, como a vilania, mas não reclama de estar no lugar do mocinho. “Eu adoro vilões, e quero fazer isso, claro! Fico muito feliz por ter conquistado o favor do público como o mocinho porque acho essa façanha extremamente difícil. O mocinho está sempre a um passo de se tornar chato , é sempre perigoso ser reconhecido como um cara legal me deixa feliz e realizado”, comemora o sergipano de 41 anos. E se essa identificação com os mocinhos mudar quando um vilão cruel vencer? Samuel garante que está pronto. “Estou preparado para tudo”, avisa.
O fato de ser um dos primeiros negros a ocupar o papel de galã na dramaturgia brasileira não passa despercebido por Samuel, que sente o peso e a honra de abrir novos caminhos. “Demorou muito para o Brasil aceitar um negro como galã, e me sinto honrado em ser esse cara”, argumenta o ator, que também reflete sobre sua trajetória pessoal, marcada por desafios que impactaram sua autopercepção. Ele se lembra do momento em que não se considerava nem bonito nem feio, apenas negro, algo que considera violência social. Hoje, ele usa sua visibilidade para reverter esse estigma.
“Eu ensino às crianças negras que elas são lindas do jeito que são; mostro aos homens negros que eles devem falar sobre seus sentimentos; que devemos fazer terapia; que podemos ser o que quisermos, independente da nossa cor, isso, porque signo , é lindo, espero conseguir”, diz Samuel, que, apaixonado pelo trabalho, revela o desejo de nunca mais parar de trabalhar. “Quero não parar de trabalhar até morrer. Seja na TV, no teatro, no streaming, no cinema…”
O teatro, aliás, continua ocupando um espaço importante em sua vida, e sua popularidade na TV ajudou a aproximar o público desse outro lado de sua carreira. “A notoriedade que a TV me trouxe ajudou a trazer público para o teatro”, comemora, referindo-se ao espetáculo E você, quem é você?que tem percorrido algumas cidades refletindo sobre a abordagem branca em relação aos negros.
“Eu posso fazer o que eu quiser”
A relação com o próprio corpo também ganhou um novo capítulo após a participação de Samuel no espetáculo Dança dos Famosos, no primeiro semestre deste ano. “Minha relação com a dança se aproximou, minha relação com meu corpo melhorou, fiz excelentes amizades e isso me fez ultrapassar meus limites. Lembrei que posso fazer o que quiser”, compartilha o galã, que não hesita em postar brotos sensuais que despertam excitação. a web.
Na vida pessoal, Samuel é discreto, mas o taurino deixa pistas de que é solteiro, sexualmente livre e está em processo de adoção, algo que comenta como uma jornada difícil. “A burocracia brasileira para adoção é muito desagradável. Entendo muitas preocupações, porque infelizmente existem muitas pessoas más no mundo. Estou no processo, basta”, afirma.
Empolgado, o ator enfrenta, em 2025, pelo segundo ano consecutivo, o lugar de destaque da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, na Marquês de Sapucaí, e também será embaixador do Rio Praia Camarote, com #carnavaldosamuka. “Carnaval, para mim, é coisa séria”, garante.
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