São 15 anos de carreira, cinco anos de hiato, cinco álbuns, cinco integrantes, 15 músicas, cinco sentidos e o retorno de 5 a Seco. A repetição do número 5 e seus múltiplos neste ponto da trajetória é uma coincidência, mas a realidade é que 2024 marcou o retorno de um dos grupos mais reverenciados da década de 2010. Leo Bianchini, Pedro Altério, Pedro Viáfora, Tó Brandileone e Vinicius Calderoni se reencontram para um reencontro com o público que os acompanhou nessa trajetória.
O 5 a Seco começa como um encontro de músicos habilidosos que uniram juventude, ideias e mentes inquietas e chega a um momento em que todos estão consolidados na arte e no mercado. A banda agora é atração principal do festival e abre o novo álbum com participação especial de Chico Buarque. O som evoluiu a partir do acústico, muito em torno do violão, e chegou perto do rock em algumas músicas do novo trabalho. Assim, a banda mantém a essência de ser sonoramente diversa.
Os amigos e músicos são um dos líderes de um movimento recente da nova MPB e estão juntos mais uma vez. Nesse encontro, procuraram e encontraram Sentido, novo álbum de estúdio. “A ideia de sentido está presente em tudo, porque sempre precisou fazer muito sentido para estarmos juntos”, explica Vinicius Calderoni na entrevista da banda ao Correio.
Dessa forma, o sentido está no encontro. “O significado do retorno está no carinho, está na vontade de estarmos juntos. Essa é a matriz do 5 a Seco desde o seu início, é o que nos manteve juntos e é até o motivo do rompimento”, aponta Calderoni quem entende que foi um desenvolvimento dessa relação de reencontro. “A sensação de retorno foi se consolidando na felicidade de estarmos juntos trabalhando todos os dias, do privilégio de trabalhar com alguém que tanto amamos”, completa.
O reencontro trouxe a felicidade de estarmos juntos, mas ganhou novas nuances. O álbum tem a essência dos artistas como grupo, mas trabalha a maturidade que alcançaram no período em que estiveram separados. “Estamos mais maduros e as pessoas entendem esse contexto. As pessoas veem isso. Algo como: ‘se gostei deles até agora, quero ver até onde vão daqui para frente'”, afirma Pedro Altério. “Afinal, só paramos cinco anos uma vez”, brinca.
O artista reflete que o fato de serem maduros resulta em um novo espaço sonoro para a banda como grupo. “Naturalmente, cinco anos depois, mergulhamos e encontramos referências em lugares diferentes”, analisa Altério. “O álbum soa como uma evolução estética de tudo o que fizemos. Nele você ouve toda a nossa história. Porém, com um frescor sonoro em relação aos timbres e à forma como esse trabalho é feito”, completa.
O resultado é fruto de um processo de busca de direção ou sentido, como decidiram chamar, ao longo do caminho. “Você pode viajar colocando um endereço no GPS e seguindo as orientações. Porém, viajamos para passear e paramos em alguns lugares do caminho e vimos quem nos deixou felizes no caminho”, compara Calderoni. “Ao longo do processo entendemos o que estávamos dizendo. Durante a produção vimos para onde íamos”, acrescenta Altério.
Assim, foi nessas conversas e em horas juntos depois de anos sem trabalhar na mesma direção que perceberam que estavam todos na mesma página. “É um álbum sobre envelhecermos juntos. Tem uma dimensão muito grande de cinco amigos olhando o horizonte, vendo o tempo, contemplando e discutindo essas mudanças”, diz Calderoni. Tematicamente, o músico descreve o álbum como: “uma resposta ao tempo, uma forma de ser contrário ao quanto o mundo está passando pela individualização. Sem ser um panfleto ou discurso político literal, é uma postura tomada e um elogio ao gesto coletivo “.
Um por todos, todos por um
“Tudo no 5 a Seco tem que ser coletivo”, afirma Tó Brandileone. Nessa linha de raciocínio, todos precisavam estar dispostos a fazer esse retorno com motivação semelhante, mas isso não significa que seja algo racionalizado. “A vontade de voltar, como tudo que acontece no grupo, aconteceu de forma não cerebral. A gente, até certo ponto, anda um com o outro, porque somos amigos e nos amamos. e disse: ‘é agora'”, lembra Calderoni.
Portanto, nada foi calculado. “Não pensamos em parar e aproveitar a demanda do mercado anos depois”, diz Brandileone. “Voltamos maiores, porque tivemos cinco anos de crescimento linear, como tem sido desde o início da nossa carreira. Sempre estivemos no inconsciente de quem está curtindo e nos ouvindo”, acredita o músico que também produziu o álbum em seu próprio estúdio. “Não é marketing, é afetivo”, finaliza.
Os cinco integrantes entendem que a ruptura ocorreu porque tinha que ser, e o retorno funciona no mesmo movimento. “Ter feito essa pausa e agora voltar me faz lembrar o quão especial é esse reencontro. Cada dia foi vivido com a agitação de uma criança indo para o primeiro dia de aula”, diz Calderoni. “Basicamente são meus amigos, pessoas que tenho o prazer de conhecer e artistas que quero saber o que acham das músicas”, completa.
O mais lindo é quando, mesmo com a separação, a forma de alinhar caminhos, desejos e expectativas ainda está presente no grupo. “É muito bonito ver que todas as escolhas subconscientes que fizemos trouxeram o agente para esse lugar convergente para o qual todos olham com muito orgulho e com um sentimento muito parecido sobre o que esse disco representa para a nossa carreira”, destaca Altério.
No início, o 5 a Seco ainda era formado por cinco amigos que caminhavam de mãos dadas para que, juntos, se encontrassem no mundo. Atualmente, quem já se conheceu, é uma escolha voltar a dar as mãos. “Ver todo mundo junto novamente e perceber que todos conseguiram se sustentar com as próprias pernas, nos faz pensar que só estamos aqui porque queremos. estarmos juntos, mas que queiramos e tenhamos vontade”, exalta Pedro Viafora.
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