Duna é uma das franquias mais populares dos últimos tempos no cinema. Combinados, os dois filmes lançados até agora arrecadaram mais de US$ 1 bilhão em todo o mundo nas bilheterias. A história principal é muito focada na perspectiva masculina sobre os fatos. No entanto, um grupo de mulheres é crucial para fazer esta ficção científica funcionar: as Bene Gesserit. Pensando nisso, Max lançou Duna: profeciauma série que conta a origem desse grupo fundamental para o universo complexo criado pelo escritor Frank Hebert e, agora, adaptado para audiovisual. Com cinco já disponíveis, novos episódios são disponibilizados todos os domingos.
A série é a primeira produção da saga para a telinha. Nele, o público acompanha Valya Harkonnen em sua busca para transformar a Bene Gesserit em um grupo hegemônico no poder, mas que está sempre manipulando o reinado interestelar nos bastidores. A narrativa se passa 10.480 anos antes dos acontecimentos dos filmes e explica a origem dos comportamentos e das famílias nos filmes.
A trajetória de Valya Harkonnen começa no passado, com sua família, e, após tragédias, ganha nuances da busca incessante pelo poder e envolve sua irmã Tula. A protagonista é interpretada pela indicada ao Oscar Emily Watson e por Jessica Barden em sua juventude. Enquanto sua irmã é Olivia Williams na velhice e Emma Canning na juventude. As duas são peças cruciais para o desenvolvimento dos fatos e, consequentemente, para o futuro do universo que conduz à jornada cinematográfica de Paul Atreides, interpretado por Timothée Chalamet.
“Trabalhar dentro do universo da Duna foi incrível”, diz Emma Canning ao Correio. A atriz entende que esta é uma das sagas mais interessantes da atualidade devido a um ótimo texto e um elenco bem executado. “Foi ótimo trabalhar com um roteiro tão bem escrito, em além dos grandes atores e criadores. Todos ficaram muito apaixonados pela história que estávamos contando”, ressalta a atriz. “Cada cena foi pensada detalhadamente. Eram microdetalhes que faziam todo o sentido para o universo. Foi maravilhoso”, exalta.
Jessica Barden entende que não foi fácil trabalhar com essa história. “Entendo que recebemos um desafio. É um trabalho em que sinto a expectativa de um público que está morrendo de vontade de consumir o que você criou”, diz a atriz, que realmente acredita que o resultado apresentado na tela é satisfatório. “O público poderá mergulhar mais neste mundo com todo o trabalho que estamos fazendo”, acrescenta.
Ambas as atrizes têm um trabalho difícil. Os dois atuam nos flashbacks da história e precisam construir a base para que seus colegas dêem profundidade a esses personagens. Apesar do pouco tempo, os dois tiveram contato com suas versões mais maduras e puderam assistir as cenas antecipadamente para moldar os maneirismos dos personagens. “Isso ajudou muito. Me permitiu entender o formato do Tula antes mesmo de trabalhar, para poder encontrar o meu tom”, destaca Canning. “Foi muito importante. Principalmente para conhecer Emily Watson, eu era fã dela antes de compartilhar a personagem”, brinca Barden.
Pressão inicial
Barden e Canning são os responsáveis por estrelar as histórias mais antigas adaptadas do universo Duna. Para quem não é leitor, eles são o início do universo de Frank Herbert e carregam toda a honra e responsabilidade de dar o pontapé inicial na franquia. No entanto, o fato não assusta à primeira vista. “Não sinto mais pressão, gosto que as pessoas estejam animadas para ver o que estamos fazendo”, diz Jéssica. “É uma história que significa muito para as pessoas e me sinto muito grato por fazer parte de algo que as pessoas já estão engajadas”, completa.
Canning está do outro lado da moeda. “Não tinha pensado nisso! Esse é o período mais antigo do universo Duna que está sendo adaptado. Que loucura! Me sinto honrado”, comemora o artista. “Entendo a natureza de todo esse amor por Duna. Sou leitor, assisto algumas adaptações de livros que adoro e saio decepcionado. adaptação”, reflete. Porém, a ideia é também libertar-se das restrições da pressão. “Procuro não pensar muito para não começar a julgar muito”, explica.
O que é uma Bene Gesserit?
As Bene Gesserit são como as bruxas do universo Dune. Os personagens estão alinhados às grandes famílias do universo com o papel relacionado principalmente às premonições para o futuro. Porém, nos bastidores, eles estão conectados para evitar que o futuro do universo termine no caos, antiga profecia que dita o início da série.
Por terem esse papel ambíguo, de uma figura feita para não aparecer, mas possuidora de um poder inimaginável, as Bene Gesserit são um ótimo complemento para a narrativa. “A série levanta o véu e mostra algo muito amplo que está por trás. Uma nova perspectiva e uma nova visão de um universo que conhecemos e no qual investimos”, diz Canning. “Ver tudo de outro ângulo é muito emocionante”, acrescenta.
A atriz usa o conhecimento de sua família para entender a importância dos personagens retratados na história. “Tem uma coisa que meu pai me diz desde muito pequeno: ‘As pessoas mais interessantes tendem a não estar no meio da festa, mas sim, ao longo das paredes da sala’”, conta o artista. “Todos podemos nos identificar com a sensação de estar do lado de fora, de observar um grupo principal e não ser o centro da história ou acontecimento”, analisa. “Não podemos deixar de ver nada, tem muita vida num piscar de olhos”, finaliza.
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