“Este é, sem dúvida, o pior episódio de Alegria Já assisti”, disse Roan em um vídeo, contendo uma risada. Então ela pausou a TV, pegou o controle remoto e declarou: “Vou desligar. Eu não estou gostando. Próximo”, enquanto passa para o próximo episódio.
Após a repercussão, Roan usou as redes sociais para pedir desculpas de forma bem-humorada aos fãs da série, conhecidos como “Gleeks”. “Este é o meu vídeo de desculpas aos Gleeks que ofendi. Sinto muito”, disse ela, enquanto a pessoa que a filmava, brincando, apontava uma tesoura para ela.
Apesar das críticas ao episódio, a cantora garantiu que é fã da série e, principalmente, do casal Kurt e Blaine, interpretado por Chris Colfer e Darren Criss. Para reforçar seu argumento, Roan compartilhou várias imagens do par romântico.
Chappell Roan revelou que começou a assistir a série em setembro deste ano, durante um de seus shows, mas admitiu que inicialmente teve dificuldade de se envolver com a trama. “Levei cerca de três tentativas para conseguir assistir, porque pensei: ‘Isso é realmente bobo’. Mas aí pensei: ‘Vou aproveitar a experiência’”, disse.
Reflexões de Chappell Roan sobre sua educação religiosa
Durante sua participação no especial Um Carpool Karaokê de Nataltransmitido no último domingo (15) pela Apple TV+ e Apple Music, a cantora Chappel Roan compartilhou reflexões sobre o impacto de sua formação religiosa, que moldou sua juventude. Acompanhada dos pais, Kara e Dwight, Roan discutiu como sua educação conservadora afetou sua identidade e trajetória pessoal, principalmente em relação à sua sexualidade.
Em conversa emocionada, Roan revelou que, para ela, a religião, ao invés de ser libertadora, a fez sentir vergonha de quem ela era. “Para mim aconteceu o contrário, onde eu senti que não poderia ser eu mesmo, que quem eu era era um pecado e que iria para o inferno, por mais que amasse a Deus ou fosse uma boa pessoa, porque eu era gay.”ele confessou.
A cantora também falou sobre como a mudança para Los Angeles foi crucial para sua liberdade pessoal. “Numa comunidade conservadora, compreendo o medo e de onde ele vem. É assustador quando é algo que você não conhece ou entende. São conversas graduais, passo a passo, e não desistir das pessoas que te ajudaram quando você era criança.”ele afirmou.
Roan falou sobre as contradições de sua educação em entrevistas anteriores, explicando que embora tenha sido criada no rock cristão, ela nunca se sentiu conectada a esse estilo de vida. Ela se sentia atraída pela música pop, mas não entendia por quê, pois seu ambiente a ensinou a viver de forma modesta e protegida.
A cantora também detalhou como morar em Los Angeles, especialmente em West Hollywood, a ajudou a superar o impacto de sua educação religiosa. “Eles disseram que esta cidade era demoníaca e que satanistas viviam lá. Mas quando cheguei a West Hollywood, percebi que tudo o que me assustava não era necessariamente verdade – especialmente sobre a comunidade queer. Ir a clubes gays pela primeira vez foi espiritual.”compartilhado.
Os pais de Roan também participaram do especial, e sua mãe, Kara, se emocionou ao falar sobre a música Clube Pônei Rosa. “Fiquei emocionado ao ouvi-la cantar agora. Nós realmente amamos o que ela faz, quem ela é e o que ela representa”, Kara disse. O pai dela, Dwight, também expressou seu orgulho pela filha. “Tudo nela é amar a todos, e isso é algo que ela me ensinou.”ele concluiu.
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