À medida que 2024 se aproxima do fim, é hora de olhar para trás e relembrar as melhores coisas do ano. Muito forte, o audiovisual dos últimos 12 meses foi um dos grandes destaques. O Correspondência selecionou alguns dos títulos mais marcantes que emocionaram fãs e espectadores e exaltaram as qualidades dessas produções.
Na tela grande
É impossível falar dos maiores destaques de 2024 sem citar o maior marco do cinema brasileiro neste ano. Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, fez sucesso com a crítica internacional e arrecadou mais de R$ 60 milhões de bilheteria desde sua estreia, em novembro. Baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, o filme conta a história da família Paiva, no auge da ditadura.
Ao conquistar o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza e uma possível indicação ao Oscar do próximo ano, Ainda Estou Aqui marcou a presença do Brasil no cinema internacional. Fernanda Torres, no papel de Eunice, tem sido extremamente elogiada e deve disputar as principais categorias do Oscar.
Outra produção brasileira que se destaca internacionalmente é o longa Malu, do diretor Pedro Freire, e é considerado um dos grandes filmes do ano. Malu conta a vida de Malu Rocha, atriz de teatro carioca que lida com as frustrações do passado. A história é baseada na vida da atriz Malu Rocha, que é mãe do diretor, o que traz uma carga emocional e forte à narrativa.
Com participação brasileira, Guerra Civil, estabilizando Wagner Moura no cinema internacional, fez boa campanha e alcançou mais de 70 milhões de dólares de bilheteria nos Estados Unidos. O filme atingiu a marca de quinto maior sucesso comercial da produtora A24.
Porém, quando se trata de sucesso comercial, nenhum superou Divertida Mente 2 em 2024. Com 1,7 bilhão de dólares em bilheteria, a animação encantou o público ao descobrir novas emoções para Riley, que completou 13 anos. Outra sequência da Disney que emocionou o público foi Moana 2. Apesar de ter chegado aos cinemas no final do ano, tornou-se o quarto filme de maior bilheteria de 2024, acumulando cerca de 800 milhões de dólares. Ainda no mundo da animação, Wild Robot, da Dreamworks, é um dos favoritos aos grandes prêmios do próximo Oscar.
Em 2024, a Marvel apareceu nas telas com Deadpool e Wolverine, perdendo apenas para Inside Out 2 em bilheteria. O filme retrata a união de dois favoritos da Marvel e é o primeiro filme de herói de Shawn Levy, que foi diretor da franquia Uma Noite no Museu.
Este ano, as sequências tomaram conta do cinema internacional. Dune 2 chegou com grandes expectativas e superou a visão mais otimista. Dennis Villeneuve deu continuidade ao universo de Paul Atreides, com atuação impecável de Timothée Chalamet em um filme de quase três horas. Dune 2 é um grande favorito nas categorias técnicas da premiação em 2025.
Furiosa: A Mad Max Saga e Gladiator 2 foram destaques do ano pelo maximalismo e podem bater de frente com Duna 2 na premiação. Pensando em efeitos visuais, o musical Wicked — parte 1 surpreendeu e, apesar de parecer inofensivo, também levou uma legião de pessoas aos cinemas para ver a estreia de Ariana Grande em uma grande produção.
Grandes diretores voltaram às telas em 2024, mas Luca Guadagnino mostrou seu poder na sétima arte, duas vezes. Em abril, Rivals impressionou no roteiro, trilha sonora e desenvolvimento dos personagens, com fortes atuações de Zendaya, Josh O’Connor e Mike Faist. Ao permanecer no clima de amor e desejo, Luca estreia Queer, com Drew Starkey e Daniel Craig, conseguindo produzir mais um grande filme em menos de um ano. Pedro Almodóvar também ressurge com seu primeiro filme em inglês, The Room Next Door, que deveria aparecer na premiação, mas sem aparecer em primeiro plano.
O terror foi um gênero recorrente e muito bem feito neste ano, mas o destaque para The Substance é inegável. Com a volta de Demi Moore aos cinemas, a diretora Coralie Fargeat causou desconforto e surpresa.
Decepções
Apesar de ser um ano de grandes sucessos, alguns filmes não conseguiram deixar sua marca. Coringa: delírio a dois é um dos exemplos de produção esperada pelo público que não foi bem recebida pela crítica. O retorno de Francis Ford Coppola ao Megapolis também decepcionou e passou despercebido. Filmes como Madame Teia, Kraven, o Caçador e Hellboy e o Homem Torto não fizeram diferença em meio aos sucessos do ano.
Na telinha
Na telinha, o ano foi agitado e cheio de sucessos. Seja nos títulos aguardados, nos que aproveitaram as mudanças do mercado ou nas surpresas, 2024 deu o que falar até os últimos minutos dentro da indústria televisiva e dos diversos streamings que hoje dominam a produção audiovisual televisiva.
Dois títulos que chegaram furtivamente e estabeleceram hegemonia na premiação foram Bebê Rena, da Netflix, e Xógum, disponível na Disney. A primeira, uma história verídica baseada na carreira de Richard Gadd, foi a principal vencedora nas categorias de Minisséries do Emmy. O outro, um épico sobre os xogunatos japoneses na época das grandes navegações baseado na obra homônima de James Clavell, que parece ter estabelecido uma nova dinastia em premiações entre séries dramáticas.
Foram muitas novidades, mas algumas produções se mantiveram sólidas entre as mais assistidas e premiadas, principalmente na comédia. Abbott Elementary e Only Murders in the Buliding, da Disney, e Hacks, de Max, mesmo com o grande The Bear na corrida pelas premiações, não sentiram a pressão e tiveram boas temporadas em 2024, mostrando que é possível fazer algo bem produzidos e que cativam o público às risadas. O Urso, por sua vez, fez uma boa temporada, mas muito abaixo da qualidade das duas anteriores.
Entre os mais esperados está uma das maiores decepções. A casa do dragão, principal aposta de Max, não entregou o esperado e passou em branco em um ano que poderia dominar. Pelo contrário, True Detective, de Max, que havia perdido popularidade com temporadas anteriores fracas, teve um bom ano liderado por Jodie Foster e Kali Reis com Night Country. Porém, outros títulos longevos e menos populares fizeram parte da festa. Indústria, também da Max, e Cavalos Lentos, da Apple TV, foram destaques e apareceram à tona entre as temporadas mais aclamadas do ano.
Entre as novidades que fizeram sucesso de público e crítica, a Netflix foi implacável. As novelas Um Dia e Ninguém Quer fizeram o espectador chorar e rir muito, respectivamente; Crime Tycoons fez uma boa história no ritmo do aclamado diretor Guy Ritchie; Monstros destacou mais uma vez o caso sombrio dos irmãos Menendez, mas de forma romantizada; e Ripley fez uma adaptação artística do grande filme The Talented Ripley, de 1999.
O ano de 2024 foi de adaptações cinematográficas do cinema para séries. Tanto Ripley quanto Um Dia já haviam sido lançados em filmes e Mr. Smith foi outro que recebeu uma nova roupagem no formato de série. Com grande sinergia entre Maya Erskine e Donald Glover nos papéis principais, a produção foi um dos maiores destaques do ano do Amazon Prime Video. Ao lado dele, na mesma plataforma, está Fallout. Esta é uma história futura distópica adaptada de um videogame.
As adaptações não param por aí e os quadrinhos continuam sendo uma das maiores fontes. Este ano, a Marvel, que estava em declínio, atingiu a Disney duas vezes. A animação X-Men 97 foi a primeira, com profunda narrativa e impacto social no grupo de super-heróis. Enquanto Agatha Harkness teve um ótimo ano, dando continuidade à história que começou em WandaVision, mas trazendo nuances de um universo bruxo ainda não apresentado nas histórias da produtora.
Porém, o melhor personagem que veio dos quadrinhos para as telas foi o Pinguim. Max entregou uma minissérie primorosa com a história de origem do vilão de Gotham City, Colin Farrell no papel principal e Cristin Milioti com um bom contraponto, interpretando Sofi Falcone, ganham destaque em um roteiro tão bom que quase faz o público esquecer que foram naquele mundo ainda existe o Batman.
Brasil em outro nível
Se no cinema foi o ano brasileiro com Ainda estou aqui, na televisão o país alcançou novos horizontes com Senna. A biografia em série da estrela da Fórmula 1 foi um grande sucesso e se tornou a produção em língua não inglesa mais assistida na Netflix. Na Disney, Bruna Marquezine estreou com a divertida comédia romântica Amor da minha vida. Enquanto o Globoplay deu continuidade às suas histórias de sucesso com Justiça 2 e a segunda temporada de Os Outros.
*Estagiário sob supervisão de Severino Francisco
consultar proposta banco pan
blue site
cartao pan consignado
juros consignados inss
empréstimo banrisul simulador
cnpj bk
o que significa consigna
banco consignado
emprestimos no rio de janeiro
simulados brb
juro consignado