Em segundo livro, Beth Goulart reflete questões da experiência humana

Beth Goulart lança seu novo livro, o segundo escrito pela atriz e diretora, O que nos transforma? – Breves reflexões para mudanças profundaspublicado pela Editora Planeta. Através de pequenos textos, Beth reflete sobre questões que permeiam a experiência de ser humano, quando diz que a vida é uma grande história a ser escrita por cada um de nós, quando compartilha sobre espiritualidade, filosofia, literatura, transcendência, maternidade, ciclos, o tempo e a expansão da consciência, a morte e as diversas perdas que vivenciamos ao longo do caminho.

Na obra, o escritor percorre todas as conotações da palavra “transformação”, entendendo que a mudança é um fator inevitável da humanidade. A partir de suas próprias experiências e aprendizados, Beth explora a capacidade de adaptação e transformação do ser humano e reflete que estar no mundo significa vivenciar a metamorfose. Para o autor, “a vida é movimento” e garante que o seu oposto não é a morte, mas sim a impossibilidade de se transformar constantemente. Destaca também a arte e a literatura como grandes portais de conhecimento, ao referenciar no livro cinco autores que transformaram a arte e a literatura ao longo de 50 anos de carreira e 63 anos de vida: Rumi, Fernando Pessoa, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Cora Coralina.

Nas 160 páginas do livro, o autor reflete sobre as transformações da existência, como pessoas únicas que somos, que vivenciam o amor, que escutam com o coração, que têm esperança, permeada pelo tempo. Em edição ilustrada com design gráfico arejado baseado em imagens de Fer Rodrigues O que nos transforma? — Breves reflexões para mudanças profundas é uma linha que nos conecta à vida que se desenrola ao longo dos capítulos do livro, e que, ao final, caminha para um novo começo.

De forma leve e acolhedora, Beth Goulart compartilha seus pensamentos e sua própria leitura do mundo e da vida no O que nos transforma?quando as reflexões do autor são também um convite à leitura livre da cronologia e da linearidade. A professora Marcella Abboud declara: “somos a areia da ampulheta que Beth derrama, enquanto nos sussurra em prosa: não há problema em mudar! Talvez seja mesmo isto: um convite para redescobrirmos, guiados por ela, o melhor de nós. “

FRASES DO LIVRO:

“Quando nascemos neste mundo, vivenciamos vários ciclos de nascimentos e mortes desde o ventre de nossa mãe até retornarmos ao ventre da Terra. Recebemos um corpo e seremos responsáveis ​​por ele; aprenderemos lições e cada uma delas será repetida até que seja aprendida por nós.”

“O amor nos inspira em todos os momentos, principalmente no “agora”, em que tudo se constrói. É no agora que as atitudes se concretizam, que os desejos se manifestam, que as mudanças se tornam reais.”

“O coração é a porta de entrada da nossa alma. É através dele que nos conectamos com os sentimentos, e os sentimentos são a manifestação de quem somos. É através deles que nos reconhecemos e nos transformamos.”

“Que brindamos sempre o tempo, reconhecendo a sua marca nas nossas vidas, a sua sabedoria, a sua resiliência, valorizando cada momento como único e passageiro.”

“Quando colocamos nossa esperança em ação, provocamos uma reação em cadeia que vai gerar mais movimento. É como andar de bicicleta: quanto mais pedalamos, mais velocidade ganhamos. de movimento.”

“De todos os movimentos transformadores que passamos na vida, o mais importante é o despertar da nossa consciência, e pode acontecer a qualquer momento, mesmo os mais simples em que sentimos a presença dentro de nós: olhar para uma planta que nasce , o vôo de um pássaro, as ondas do mar, o horizonte à nossa frente; quando deixamos a ilusão egóica das formas e nos conectamos com a consciência pura e iluminada da essência divina, a consciência cósmica.”

O autor

Beth Goulart é uma dramaturga, diretora, cantora, palestrante, escritora e atriz brasileira de teatro, cinema e televisão. Premiada na televisão e no teatro, ela desempenhou diversos papéis e funções, atuando, produzindo e dirigindo ao longo de sua carreira de cinco décadas. Como atriz, deu vida a diversos personagens literários, como a inesquecível Clarice Lispector — atuação amplamente premiada — e, mais recentemente, Simone de Beauvoir. Em 2022, estreou como escritora fora da dramaturgia, quando lançou seu primeiro livro, Viver é uma arte: transformar a dor em palavras. É membro titular da Academia Brasileira de Cultura e ocupa a cadeira número 22, que tem como patrona sua mãe, Nicette Bruno.

Ficha técnica

O que nos transforma? – Breves reflexões para mudanças profundas

Beth Goulart

160 páginas

Publicação Planeta