A literatura infantil pode ser uma poderosa aliada na compreensão das mudanças na vida de uma criança. Ao mudar de escola, de série ou perder alguém próximo, as crianças podem se ver em uma situação estressante, com menos repertório para lidar com a transição do que os adultos.
Ao validar as emoções das crianças por meio da leitura, a família pode criar um espaço confortável para a criança compreender fechamentos e novidades, fatores constantes na vida de todos. É o que destaca a idealizadora do Clube Quindim, Renata Nakano. A especialista alerta ainda que o livro oferecido às crianças não deve reforçar estereótipos, mas sim conscientizar e envolver a família no diálogo.
Renata indica que compartilhar histórias de forma horizontal pode proporcionar aprendizado mútuo e fortalecer vínculos: “A literatura permite vivenciar experiências e aprender a lidar com os sentimentos que surgem do trabalho. Enfrentar as emoções através da leitura amplia o repertório emocional utilizado na vida real.”
Para a especialista, os sentimentos vistos como negativos pela sociedade não devem ser privados das crianças. Medo, luto, saudade, tristeza e raiva podem ser extraídos internamente da narrativa de um personagem para despertar a autoconsciência desde cedo.
Os pais são responsáveis por ler com seus filhos e respeitar as reações da criança. “Sabemos que a vida não é dicotômica e o mundo é muito mais complexo que isso. Ao se deparar com a frustração, o adulto deve lembrar que não existem respostas fáceis e fechadas, ouvindo a criança, valorizando sua fala e aprendendo aquela experiência junto com ela”, orienta Renata.
Confira obras do Quindim Clube de Leitura para trabalhar com crianças:
Quatro mãos -Marilda Castanha
Nesta história sobre a passagem do tempo, um pai mostra à filha que está sempre presente para ajudar. Numa reflexão sobre os entes queridos presentes, o livro da premiada autora e ilustradora Marilda Castanha explora uma narrativa simples sobre o significado dos gestos — e tudo o que eles podem representar.
Quando as coisas dão errado -Alessandra Roscoe e Odilon Moraes
Gabriela quer saber o que acontece com as coisas quando elas acontecem. Numa narrativa sobre morte, luto e transformação, as questões da poesia destacam questões delicadas, profundas e existenciais para qualquer idade.
Esquecido -Suria Scapin
Para onde vão todas as coisas, pessoas e animais que perdemos? Para o pequeno narrador destas reflexões, tudo deve parar num lugar mágico com o nosso próprio nome. A saudade e o medo de esquecer e ser esquecido nos leva a questionar com o protagonista como a perda pode ser uma forma de ressignificar as relações com quem já faleceu e consigo mesmo.
Um fio de esperança -Marjolijn Hof
Com a morte iminente de um ente querido, Lili teme pela vida de seu pai que partiu em missão humanitária para um país em guerra. Os dias passam e o pai não manda notícias. A autora pinta o retrato de uma menina diante da agonia da espera e mostra que a vida sempre envolve uma dose de risco.
Greg, o menino que morava em um trem – Ana Luiza Badaró e Odilon Moraes
Numa metáfora da metamorfose que é a vida, o livro apresenta Greg, um menino que mora em um trem com o pai e a mãe. A vida desta família atravessa pontes, morros, túneis escuros, seja em dias de sol ou de tempestade. Enfrentam encantamentos e desencantos, encontros e desencontros, emoções e surpresas.
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