Em doze horas de música, a sexta edição do festival Beco Elétrico chega ao Guará no dia 13 de julho. Os ingressos antecipados e limitados já estão disponíveis a partir de R$ 10 no site da Shotgun. Com incentivo da Lei Paulo Gustavo, o projeto ganha novo formato, com campeonato de skate, duas etapas e mais de 20 atrações.
Aproveitando a cultura eletrônica e os ritmos periféricos, o evento contará com apresentações musicais locais e nacionais, instalações artísticas interativas, cenografia e performance imersivas. As músicas são dos DJs Madamy, Leriss, Cxxju, Giograng, Confronto Soundsystem e Lascasas. Os artistas convidados de mais de quatro estados diferentes são Slow B2B Encanto, Aya Ibeji, Fortunato, Cadelacéu, Jwellz, Holandes, Shigara e Meduna. O festival também contará com apresentações da Cia Mutum, Tifani, TOMADA, Under7 e Versão Brasileira.
Pessoas com deficiência e necessidades específicas receberão atendimento personalizado liderado pela produtora de acessibilidade Daniela Louvores. O evento disponibilizará guias para pessoas com deficiência visual, atendimento em PCD e protetores de ouvido para autistas. A entrada para esse público será fácil, exclusiva e gratuita, mediante cadastro disponível nas redes sociais do Beco.
A programação também oferece uma mesa redonda sobre saúde mental no cenário cultural no dia 11 de julho, em conversa com profissionais de saúde, agentes culturais e comunidade. No espaço Pala Conic a entrada será gratuita e aberta ao público às 19h. Temas relativos a políticas públicas, combate ao racismo e programas de saúde serão abordados num debate sobre a sua respectiva importância.
DJ Cxxju acredita que este ano o festival se superará e será o maior evento em relação às edições anteriores. Em parceria com DJ Wells, o set conjunto será uma mistura de música eletrônica popular brasileira, techno e batidas orgânicas. “Super dançante!”, antecipa.
Fazer parte do Beco é um dos maiores orgulhos do DJ, que vê a arte como forma de inclusão e transformação. “Temos listas de inclusão para PCDs, pessoas negras de áreas periféricas, pessoas trans e pessoas não binárias. Acreditamos que essas listas reduzem a disparidade socioeconômica do evento”, reflete Cxxju. Ela destaca que, além de gerar oportunidade e visibilidade para os DJs locais, o evento é superacessível e sempre próximo aos pontos de metrô e ônibus.
Desmistificar a música eletrônica, abraçar a pluralidade de estilos e desvincular o gênero para além do uso de substâncias ilegais são agendas importantes para o Cxxju. “Agora no Guará, o festival também descentraliza movimentos que normalmente só acontecem no plano piloto”, acrescenta.
Com o coração na cultura e na arte, Cxxju conta que o Beco surgiu da vontade de movimentar a cena local e a produção acabou se apaixonando por todo o processo: “O início foi a união de vários coletivos para levar para o beco do CAL ( Setor comercial sul) um evento gratuito todos os sábados. Durante a pandemia, nos adaptamos ao formato online, quando arrecadamos R$ 13 mil para ajudar moradores de rua. Desde então, a equipe cresceu e se profissionalizou junta.”
Cxxju ressalta que a arte nos festivais deve se manifestar de todas as formas possíveis, principalmente com a riqueza artística que o DF possui. “O foco dos festivais geralmente são as atrações musicais, mas nós do Beco amamos a cenografia e as apresentações. O DF também conta com grandes bailarinos e artistas plásticos”, afirma, ao refletir sobre a mistura artística que o evento engloba.
Serviço
Festival do Beco Elétrico
No dia 13 de julho, das 20h às 8h, no Teatro do Caverna (Casa de Cultura do Guará – QE 17 AE – Guará II). Ingressos antecipados a partir de R$ 10
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