Nos dias 20 e 21 de setembro, MC Dricka assumirá pela segunda vez os palcos do Rock in Rio 2024. O funkeiro se apresentará no Espaço Favela e, no segundo dia, será acompanhado por outros MCs que representam a cena funk brasileira.
Com os preparativos para a apresentação a todo vapor, a cantora retorna ao festival em 2024, após sua primeira participação em 2022, com as melhores expectativas e com o objetivo de representar mais uma vez o funk paulista. “Estou planejando um cenário onde as pessoas que nunca puderam ir a um baile de favela ou a um fluxo possam se sentir um pouco ali. Leve algumas frutas para o Rock in Rio, certo? Funk paulista para o Rio de Janeiro”, diz MC Dricka, em entrevista ao Correspondência.
A cantora de funk montou um repertório com os melhores sucessos de sua carreira e promete trazer as músicas que seus fãs mais gostam. “Agora veremos muito mais profissionais do que antes. Eu, aliás, vivo esse desfile 24 horas da minha vida e, para mim, está sempre pronto, porque é algo que idealizo, basta praticar. Entregamos algo idealizado e sonhado e depois entregamos o que é idealizado, sonhado e profissional”, afirma. “E eu participo, né? Não deixo apenas que as pessoas criem para mim ou idealizem o desfile para mim. Estou envolvida em tudo, criando coreografias, looks, cenários e tudo mais.”
As músicas de Dricka já apareceram em grandes palcos, como Lollapalooza 2024, The Town e Primavera Sound. Agora, com o objetivo de promover uma nova vertente no cenário musical, MC lançou recentemente seu mais novo projeto, o álbum caldeirão, que propõe misturar ritmos funk. “A ideia do disco foi justamente trazer misturas diferentes. Caldeirão, né? O nome já diz tudo. Vai misturar vários feitiços. Então, a ideia do nome é porque trouxemos vários ritmos de funk, também como trap e alguns feitos internacionais”, explica.
Dricka trabalha no planejamento do lançamento do disco desde 2023 e tudo foi pensado para que o público possa curtir todas as versões e estilos do MC, tanto trap quanto mandelão funk de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. “Essa intenção de mixar também justifica essa mixagem de tantos DJs. Tantas participações. Queria saber como funcionam essas parcerias, pois o objetivo era misturar e trazer um pouco de tudo”, conta.
Os participantes incluem DJ SK2, Arca, Mc laranjinha, GORDÃO DO PC, Dj Lv Mdp, Dj luan pj, Mc Datorre, DJ Dozabri, DJ Guih Da ZO, DJ Ery, Mc Marlon Ph, DJ KN DE VILA VELHA, Lon beatz, Tz da Coronel, Gaab MC e Drow Beats. “As batidas vieram todas de uma vez. É como inspiração. Começamos por criar a batida, que nos dá inspiração, e o que queremos dizer sobre aquela música”, explica, sobre o processo de criação das músicas.
Uma das novidades do álbum é a faixa Bata em mim, que tem batida experimental com rimas em espanhol junto com Arca, que notou o trabalho do MC graças aos DJs de funk. “Arca já gostou muito do meu trabalho. Por conta disso ela me citou nos stories dela e acabei conhecendo o trabalho dela e acabei admirando e gostando também. Me tornei fã. E aí eu já tinha participado de shows, curtimos juntos, então virou uma coisa que vai além da batida, além de só curtir, virou amizade mesmo”, conta.
A intenção da artista é divulgar o álbum até sua apresentação no Rock In Rio. Ela diz que pretende incluir as faixas no repertório. “As pessoas já sabem quem eu sou e vamos apresentar esse álbum para quem realmente acompanha, curte e está esperando novidades.”
MC Dricka iniciou a carreira em 2019 e diz estar emocionada com a emoção de poder se apresentar pela segunda vez no palco do Rock in Rio. “Também tenho um sentimento de orgulho, saber que um desfile que antes eu achava que seria um pouco difícil para nós passarmos e ver a gente conquistando e poder inspirar outras pessoas e apresentar o nosso trabalho para que isso abra cada vez mais portas para nós é incrível demais.”
Em 2022, Dricka foi a única brasileira a representar o funk no BET Awards, na categoria Best New International Artist, premiação voltada a artistas afro-americanos. Hoje, ela é uma das artistas de funk mais influentes da música e, em suas músicas, busca trazer representatividade do gênero feminino e exaltar o desejo feminino em um ambiente predominantemente masculino. “Eu acho que é majestoso. Porque o funk era uma coisa muito mais apressada, como diziam: ‘só para homem’. E hoje é meio a meio, sabe? Criar oportunidades tanto para homens como para mulheres é muito importante para evitar a desigualdade, porque as mulheres também podem fazer o que os homens fazem.”
A cantora de funk agora planeja novos projetos que misturem estilos musicais. “Depois disso vem o fluxo no pagode que quero começar a divulgar. Mas ainda não temos uma data de lançamento. Ainda estamos trabalhando nisso”, diz ela.
*Estagiário sob supervisão de Severino Francisco
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