Amigos, artistas, compositores, cineastas e professores da Universidade de Brasília (UnB) prestaram homenagem ao compositor Clodo Ferreira, falecido na manhã desta terça-feira (16/7), aos 72 anos. Parceiro de Fagner, Rodger Rogério e dos irmãos Clésio e Climério, Clodo foi autor de dezenas de composições gravadas e cantadas por nomes como Nara Leão, Milton Nascimento, MPB-4, Ângela Maria, Ney Matogrosso, Zizi Possi e Dominguinhos.
Ex-secretário de cultura do Distrito Federal, Bartolomeu Rodrigues lembrou a generosidade de Clodo. “Profundamente triste, um amigo, uma referência para toda uma geração, eternizado em sua música e poesia inconfundíveis. Coração gigante que abrigou o Nordeste, Brasília e uma multidão de amigos e admiradores. Que Deus conforte a família e o querido irmão Climério”, disse Bartolomeu.
Autor de livros infantis, Tino Freitas lembrou que Clodo o recebeu de braços abertos no cenário musical brasiliense quando chegou a Brasília, no final do século passado. “Eu, um menino de quase tudo, cheio de alegria em conhecer um dos compositores das músicas que mais cantei, como Cavalo de ferro Isso é Revelação. Houve um tempo em que fui mais próximo do Pedrão, herdeiro do olhar abraçador do pai. Depois ficamos mais distantes fisicamente. Mas querer bem… ah, isso nunca enfraquece com a distância. Hoje nosso querido Clodo partiu desse plano. Ele se tornou uma estrela no céu. Tornou-se uma canção eterna em nossa saudade. Daqui agradeço os sorrisos, os abraços, o tempo que passamos juntos e desejo aos fãs, amigos e familiares que o tempo da saudade chegue logo”, escreveu Tino, no Instagram.
No Instagram, o cineasta Marcelo Diaz, diretor de Maria Luiza, lembrou a grandeza musical do compositor. “A nossa música perde um grande compositor, músico e criador, parceiro dos seus irmãos Clésio e Climério. Autora de clássicos da música brasileira gravados por Fagner, Nara Leão, Milton Nascimento, MPB-4, Ângela Maria, Ney Matogrosso, Zizi Possi, Dominguinhos. “Perdemos um grande incentivador e inspirador, desde nossos tempos na UnB, nos incentivando a criar e ver a vida com mais cores”, escreveu Diaz, que é ex-aluno.
Luiz Martins, que também é professor da UnB e trabalhou com Clodo na Faculdade de Comunicação (FAC), escreveu um poema ao estilo do amigo: “Vá, Clodo, consagre/O melhor do seu destino,/Faça fluir, componha e cante/À luz da face divina.”
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