O Banco da Amazônia (Basa) registrou aumento de 19,1% no lucro líquido no segundo trimestre de 2024, em comparação a 2023, totalizando R$ 332,4 milhões. Na comparação com os três primeiros meses do ano, o resultado de abril a junho foi 60,7% superior, segundo dados divulgados ontem à noite.
No semestre, porém, houve queda de 4,7% na rentabilidade da instituição financeira, em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 539,1 milhões. Mas, segundo o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, a carteira de crédito — um dos principais negócios do Basa e responsável por mais de 90% do resultado da instituição — continuou a crescer no mesmo período, totalizando R$ 52,2 bilhões — 10,3% acima do registrado no primeiro semestre de 2023, assim como outros ramos de negócios.
“Olhando os números do resultado, eles indicam isso, porque, se não fossem os dois reajustes, o resultado seria R$ 120 milhões maior, chegando a R$ 660 milhões”, disse Lessa, ontem, em entrevista ao Correio. Segundo ele, praticamente todas as linhas de negócio apresentaram crescimento de dois dígitos, como foi o caso da carteira de crédito. A expectativa do executivo é fechar o ano com lucro superior ao de 2023, de R$ 1,345 bilhão.
O presidente do Basa disse ainda que está em curso um programa de transformação, “construindo um novo banco” com o objectivo de obter “um melhor posicionamento competitivo no futuro”. E, neste sentido, a diversificação de produtos enquanto o crédito continua a crescer e a digitalização do banco estão entre as prioridades. “Queremos que o volume de resultados de crédito continue crescendo, mas que a participação do crédito na composição do resultado global do banco diminua. E, para isso, precisamos trazer novos negócios”, explicou. Uma delas era a segurança, vendendo diversos tipos de seguros aos clientes, em parceria com diversas seguradoras. “Estamos de olho em novos produtos, tecnologia, revisão de processos, melhoria de eficiência operacional, uma série de coisas. E, para isso, contamos com o apoio da consultoria McKinsey”, completou.
Plano de colheita
Um dos principais clientes do Basa, segundo Lessa, é o setor agrícola. E, com o lançamento do Plano Safra 2024/2025, em julho, o banco ampliou em 11% a oferta de crédito desse programa em relação ao anterior, para R$ 11 bilhões. Desse total, R$ 1,3 bilhão será destinado à agricultura familiar, R$ 5,4 bilhões aos pequenos e médios produtores e R$ 4,3 bilhões à agricultura corporativa.
O executivo lembrou que a inclusão social e a sustentabilidade estão no centro da estratégia do banco e, no primeiro semestre, foram investidos R$ 6,7 bilhões em municípios de baixa e média renda do Amazonas, buscando combater a desigualdade e R$ 4,5 bilhões. bilhões foram investidos em linhas verdes, visando o desenvolvimento sustentável da região.
“Quando os recursos são destinados a empreendimentos sustentáveis, ou linhas verdes, eles visam financiar o agronegócio ou a agroindústria, reduzimos a pressão sobre a floresta e os recursos naturais. Uma linha verde é a agricultura, por exemplo, que usa biodefesas, que usa plantio direto , que integra silvicultura e pecuária”, explica. Segundo Lessa, a taxa de juros é menor para esse tipo de negócio, “em torno de 0,5% em média”.
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