O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa/B3) caiu 1,41%, aos 134.572 pontos, nesta sexta-feira (9/6). No último dia de operações da semana no mercado financeiro, os dados de desemprego nos Estados Unidos ditaram o ritmo de queda da bolsa brasileira, que acompanhou os índices norte-americanos, que também tiveram um dia negativo diante de uma situação equilibrada. medo mais forte da recessão. .
Apenas 10 ações da B3 fecharam positivo o dia desta sexta. As ações da Petrobras (PETR4) e da Vale (VALE3) caíram -1,96% e -1,25%, respectivamente, sendo vendidas a R$ 37,55 e R$ 56,72. As maiores quedas vieram das ações da Azul (AZUL4), que caíram 6,33%, enquanto a 3R Petroleum (RRRP3) encerrou com queda de 5,57%.
Nos EUA, todos os principais índices fecharam a semana em queda, impulsionados pelo desempenho negativo desta sexta-feira. O Dow Jones fechou com queda diária de 1,01% e -2,93% nos últimos cinco dias. S&P 500 e Nasdaq também fecharam negativos, com -1,73% e -2,55% no dia, respectivamente, e -4,22% e -5,76% na semana.
Ao mesmo tempo, o câmbio também sofreu os impactos da economia norte-americana e o dólar comercial subiu 0,35%, cotado a R$ 5,59 no fechamento do mercado. O euro permaneceu estável ao longo do dia e registrou leve alta de 0,01%, a R$ 6,19.
Mercado dividido
Os dados da folha de pagamento apresentados nesta sexta-feira (9/6) indicaram saldo líquido positivo de 142 mil empregos em agosto, que mesmo representando um aumento maior que julho, quando o resultado foi de 89 mil novos empregos, ficou bem abaixo das expectativas do mercado financeiro , que previa, em média, a criação de 160 mil empregos.
Outro destaque da pesquisa foi a queda na média trimestral de criação de empregos no país, que passou de 141 mil em junho para 116 mil nesta última pesquisa. Segundo alguns analistas, esse número indica a desaceleração da atividade econômica nos EUA, e levanta a hipótese de uma queda ainda maior nas taxas de juros do país na próxima reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc), do Federal Reserve ( Fed), Banco Central dos EUA, marcada para 17 e 18 de setembro.
Na visão do analista da Ouro Preto Investimentos, Sidney Lima, o resultado abaixo do esperado continua indicando desaceleração do mercado de trabalho, apesar do aumento do salário médio, que subiu 0,4% ante 0,2% em julho. Na visão do especialista, é provável que o Fed adote uma postura mais incisiva em relação aos cortes nas taxas de juros.
“Embora a inflação ainda esteja acima da meta, a fragilidade do mercado de trabalho acaba sendo um sinal de que é necessária uma flexibilização monetária mais intensa. A mudança nas apostas acaba sendo consequência dessa liberação da folha de pagamento, que agora levou o mercado a acreditar que a maior probabilidade é um corte de 0,50% na alíquota”, destaca.
Por outro lado, para o estrategista-chefe do grupo Laatus, Jefferson Laatus, os dados de emprego nos EUA sugerem que o cenário de recessão não se concretizou. “Embora ainda haja incerteza se o Federal Reserve optará por um corte de 50 pontos-base ou por um corte de 25 pontos-base em setembro, o relatório não causou pânico no mercado”, avalia.
“Atualmente, a expectativa de um corte de 25 pontos base ganha mais força, enquanto o risco de uma recessão imediata foi, pelo menos por enquanto, descartado”, acrescenta o especialista.
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