Em meio aos desastres climáticos vividos no Brasil neste ano, seja pelo excesso de chuvas ou pelo aumento das queimadas em vários estados, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) lançou, no Dia do Cerrado (11/9) , do Programa Clima Emater-DF. A iniciativa busca ajudar os produtores rurais do DF a se adaptarem às mudanças climáticas para manterem sua produção.
“É um assunto que está em grande destaque neste momento. Há muitos anos ouvimos falar de mudanças climáticas, mas nos últimos tempos temos tido extremos climáticos recorrentes em várias partes do Brasil ao redor do mundo”, afirmou o coordenador do programa Emater. DF Anne Caroline Lôbo, em entrevista aos jornalistas Carlos Alexandre de Souza e Roberto Fonseca no programa CB.Agroparceria de Correio Braziliense com a TV Brasília.
A principal reclamação que a Emater-DF recebe dos produtores é a falta de água, relatando que os rios perderam volume ao longo dos anos e, hoje, não abastecem mais aquela produção de forma suficiente, ou que as minas de água secaram. Para tentar superar a situação, um dos projetos incluídos no programa é o Plantar Cerrado.
O coordenador destacou que o projeto busca levar práticas conservacionistas aos produtores rurais, proporcionando-lhes incentivos como o plantio de mudas de vegetação nativa e o cercamento dessa vegetação para proteger a área. “Há vários casos em que, após a plantação com técnicas de conservação do solo, a água aumentou e onde tinha secado, a água regressou”, destacou.
“Quando plantamos mudas de vegetação nativa do Cerrado, já notamos melhorias no clima local. A água é um subproduto do clima. , tanto em É uma questão de quantidade quanto de qualidade”, explicou o coordenador.
Outras etapas
Passada essa etapa, o especialista destacou que tem início o segundo projeto do programa Emater-DF no Clima, as Fazendas de Carbono. Com a preservação da vegetação nativa e o reflorestamento, haverá aumento na captura de carbono. Ou seja, o produtor estará, de certa forma, compensando as emissões na sua propriedade. “Ele já recebeu as ações e depois entrará no mercado de carbono. Ou seja, receberá uma remuneração pelo desenvolvimento dessas ações em sua propriedade”, afirmou.
Por fim, o terceiro projeto do programa Emater-DF é o Saneamento Rural. Anne Caroline explica que a Emater-DF orienta os produtores a limparem suas propriedades e separarem os resíduos sólidos, para que possam ser destinados corretamente, mas que o foco deste projeto é levar tratamento ao esgoto doméstico daquele produtor voluntário. , que incluirá a instalação de fossas de biodigestão.
“Tudo entra em jogo no contexto climático, porque entra na melhoria da qualidade da água. Precisamos de aumentar a disponibilidade, o volume, mas também temos de ter água de qualidade para consumo e para dar de beber aos animais e para plantar”, destacou o coordenador.
Esse programa é de adesão voluntária dos produtores rurais e exige que a área mínima do módulo rural seja de dois hectares. A Emater-DF busca parceiros para realizar ações concretas este ano.
*Estagiária sob supervisão de Rosana Hessel
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