A inadimplência superior a 30 dias na taxa de condomínio ficou em 10,6% no primeiro semestre de 2024, segundo levantamento feito pela Superlógica — principal plataforma de tecnologia e financiamento para os mercados condominial e imobiliário. A inadimplência variou de 10,9% em janeiro a 10,3% em junho.
A análise feita pela empresa mostra também que a inadimplência se manteve em patamar semelhante nestes primeiros seis meses, mas o valor da taxa de condomínio subiu acima da inflação. O crescimento foi de 3,59%, em média, superior ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que foi de 2,48% nos primeiros seis meses do ano. A base de clientes da Superlógica é de mais de 108 mil condomínios em todo o país. A pesquisa foi realizada com aproximadamente 70 mil condomínios em todas as regiões do Brasil, totalizando mais de 3 milhões de imóveis (casas e apartamentos).
Entre os estados, Goiás lidera o ranking de inadimplentes de condomínio. A média, no primeiro semestre, foi de 20,9%, seguida por Mato Grosso (20,3%), Amazonas (15,9%) e Pará (12,9%). As menores taxas foram registradas no Espírito Santo (7,2%), Paraná (7,8%), Santa Catarina e Mato Grosso do Sul —ambos com 8%. Em São Paulo, a inadimplência média foi de 9,5% e, no Rio de Janeiro, de 11,4%.
No mesmo período, os moradores tiveram que pagar mais caro pelo condomínio. Os valores passaram de R$ 742,26, em média, em janeiro, para R$ 768,97, em junho. Entre os estados com taxas mais caras estão Ceará (R$ 1.289,75), Pernambuco (R$ 1.263,85) e Amazonas (R$ 1.087,50). Os menores valores foram registrados no Rio Grande do Sul (R$ 476,86), Minas Gerais (R$ 494,29) e Goiás (R$ 642,99). Estes valores referem-se ao mês de junho de 2024.
Dívida
O endividamento das famílias brasileiras aumentou em junho de 2024, quando comparado ao mesmo mês, de 2023. Segundo o mapa de inadimplência da Serasa, mais de 72,50 milhões de brasileiros têm dívidas ou contas em atraso: um aumento de 1,46% em relação ao ano passado.
Diante desse cenário, os condomínios têm buscado cada vez mais soluções para o problema, pois a falta de recursos em dinheiro inviabiliza manutenções de rotina, obras necessárias e até melhorias. Para manter o fluxo de caixa e conseguir atender às necessidades dos condomínios, existem algumas alternativas no mercado. Uma dessas soluções é o Zero Default (IZ), produto do Grupo Superlógica. Ao contratá-lo, os condomínios terão receita garantida da cota condominial.
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