O debate sobre o hidrogênio verde cresce no país devido ao seu potencial para consolidar políticas públicas para o desenvolvimento sustentável, trazer investimentos internacionais e reduzir as emissões de carbono. O auditório de Correspondêncianesta quarta-feira (26/9), recebeu 16 pesquisadores e representantes de entidades especializadas no assunto, das esferas privada e pública, para juntos pensarem soluções e estratégias para implementar o hidrogênio verde no Brasil em nível industrial.
O encontro desses profissionais aconteceu no evento “Hidrogênio Verde: o combustível do futuro”, realizado pelo Instituto Cultura em Movimento, com patrocínio do Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal e governo federal; apoio da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra); e suporte de comunicação de Correio Braziliense. A Palestra Magna foi apresentada pelo presidente em exercício da Confederação Indústria da Indústria (CNI) e presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar, um dos 4 convidados para discutir o desenvolvimento sustentável brasileiro.
Segundo Jamal, o hidrogênio verde é um tema central para acelerar a transição energética. “Nunca foi discutido tão a sério”, analisa Jamal. O presidente do Fibra destacou a relevância da agenda para as causas humanitárias: “O hidrogênio verde deve ajudar no combate à pobreza. E não ser apenas mais uma mercadoria.”
Ele defende que não há sustentabilidade se não houver desenvolvimento social com a participação da sociedade. “Não podemos transformar esta revolução em mercadorias. Se transformarmos isso em exportação, como soja, milho, vai perder o sentido. Os estrangeiros lucrarão enquanto trabalhamos. Infelizmente é isso que acontece, mesmo com a contribuição fundamental do setor agrícola no país. Precisamos ser mais do que exportadores de commodities”, afirmou Jamal. Para ele, é preciso priorizar o ganho social, tirar as pessoas da pobreza e pagar melhor.
“Se não houver um desenvolvimento social em que os pobres possam fazer parte da sociedade e enriquecer com isso, salvaremos a natureza e mataremos pessoas. E as pessoas têm sofrido muito nos novos processos de desenvolvimento económico”, argumenta. Jamal destaca que o hidrogênio verde é fundamental para a indústria brasileira e defende que “não há desenvolvimento sem indústria”. “A indústria é o caminho, não o único, mas o pilar fundamental para esse grande salto no desenvolvimento da ciência e da tecnologia”, acrescenta.
Veja Jamal Bittar participar do evento:
Na área de pesquisa científica, segundo levantamento da CNI, confederação em que Jamal ocupa o cargo de presidente interino, existem atualmente 55 projetos nacionais sobre o tema, e o Nordeste lidera as pesquisas. Ele explica que o mundo está investindo massivamente no financiamento de projetos, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, movidos pelo interesse humanitário na agenda. Mas ele disse que é necessário mais financiamento para impulsionar o setor.
Jamal cita o avanço que a Lei nº 14.948, de 2 de agosto de 2024, traz ao Brasil ao regulamentar o uso do hidrogênio como combustível e possibilitar a captação de recursos. “A Lei do Hidrogênio trará uma condição de segurança jurídica estruturada para trazer investimentos significativos aos setores público e privado. Principalmente no setor público, para desempenhar o papel de incentivo e desenvolvimento nacional. Na esfera privada, as empresas precisam aplicar os processos de planejar, aplicar e produzir”, declarou o presidente da Fibra.
O evento “Hidrogénio Verde: o combustível do futuro” poderá ser seguido por canal Correspondência no YouTube.
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