O plenário do Senado aprovou, no final da tarde desta terça-feira (8/10), o nome de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central (BC) a partir de 2025. Foram 66 votos a favor e cinco contra, sem abstenção.
Ele tomará posse no dia 1º de janeiro do próximo ano, sucedendo ao atual presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, cujo mandato termina em 31 de dezembro de 2024. A gestão do Galípolo vai até o final de 2028.
Anteriormente, ele passou por audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que aprovou seu nome por unanimidade. Foram 26 votos a favor e nenhum contra, a sessão de perguntas durou 4 horas e 30 minutos e o economista foi bastante elogiado pelos parlamentares.
Gallipolo passou em seu primeiro teste político. Os senadores o questionaram sobre a autonomia da autoridade monetária e possíveis interferências governamentais. O novo presidente do BC, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reforçou sua independência e negou ter sido pressionado pelo petista.
Desde que sua indicação foi confirmada, o sucessor de Campos Neto deu um extenso “beijinho” com pelo menos 50 senadores alinhados ao governo e à oposição, buscando apoio para a sabatina, que teve clima tranquilo.
Ele também respondeu a perguntas sobre a condução da política monetária, o regime de metas de inflação, bem como os desafios enfrentados pela autarquia. Esta é a primeira mudança de comando da autoridade monetária na era da autonomia operacional, decretada em 2021.
Perfil
Gabriel Muricca Galípolo, 42 anos, é graduado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre em Economia Política pela mesma instituição. Atuou como professor em cursos de graduação de 2006 a 2012 na mesma universidade. Também ministrou o curso de MBA em PPPs (Parcerias Público-Privadas) e Concessões na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP-SP).
Sua carreira no setor público começou em 2007, quando atuou como Assessor Econômico da Secretaria de Transportes Metropolitanos, na gestão do então prefeito José Serra. Em 2008 foi diretor da Unidade de Estruturação de Projetos da Secretaria de Economia e Planejamento do estado de São Paulo.
Entre 2017 e 2021 voltou ao setor privado para assumir a presidência do Banco Fator, com foco em parcerias público-privadas e programas de privatizações. Também foi pesquisador do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) em 2022 e também atuou como assessor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) entre 2022 e 2023.
Desde junho de 2023 ocupa o cargo de diretor de Política Monetária do Banco Central. Antes disso, ocupou o cargo de secretário executivo do Ministério da Fazenda, no início da gestão do ministro Fernando Haddad.
Você gostou do artigo? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê sua opinião! O Correio tem espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores através do e-mail sredat.df@dabr.com.br
ra soluções financeiras
blue cartao
empresa de crédito consignado
download picpay
brx br
whatsapp bleu
cartão consignado pan como funciona
simulador crédito consignado
como funciona o cartão consignado pan
ajuda picpay.com