O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (14/10) que o governo federal poderá aumentar mais uma vez a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano. O chefe do ministério sinalizou que a equipe econômica poderá revisar para cima a atual projeção de 3,2%, definida em setembro passado.
“Talvez tenhamos de rever mais uma vez o PIB deste ano”, disse o ministro, que não vê um crescimento económico inferior à média mundial. Atualmente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) também estima um aumento de 3,2% na economia global. “Não há razão para não almejarmos uma taxa de crescimento pelo menos acima da média mundial. Ficamos muito tempo parados”, disse ele durante evento promovido pelo banco Itaú BBA.
Haddad demonstrou otimismo com o cenário fiscal do país e defendeu mais uma vez o marco aprovado em 2023. Segundo ele, as expectativas de inflação devem “voltar a se alinhar com o que a economia real está demonstrando” à medida que o mercado reconhecer “a consistência do quadro”.
Perto do grau de investimento
Com a defesa da regra fiscal e a confiança no alcance da meta em 2024, o ministro ainda espera voltar ao grau de investimento em pelo menos uma das agências de risco que definem a classificação de crédito do país. Recentemente, a Moody’s elevou o rating do Brasil de Ba2 para Ba1, o que indica que o país está a um passo do grau de investimento.
Na visão de Haddad, a agenda apresentada pelo governo destaca que as “condições para o Brasil se desenvolver adequadamente estão quase dadas”. Nesse sentido, ele ainda espera que seja necessário um “ajuste” no contexto fiscal. “Se defendermos a arquitetura do quadro fiscal, atingiremos o grau de investimento”, argumentou.
Reforma do IR deve ser adiada até 2025
O ministro da Fazenda disse ainda que o governo espera viabilizar em breve uma proposta de reforma tributária sobre a renda, que só deverá ser entregue ao Congresso Nacional no próximo ano.
“Não sei se será possível fazer este ano, até porque temos um calendário apertado e tarefas inacabadas que queremos entregar este ano, como o projeto do Tesouro com a União, para rever gastos”, reconheceu o ministro.
Haddad destacou ainda que a equipe econômica trabalha para “levar todas as alternativas técnicas” para apresentar ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, além dos demais ministros de Estado.
“Estamos abrindo as contas atuais do Imposto de Renda. Quanto significam essas deduções por item? Quais classes são beneficiadas pela medida? Existe justiça fiscal ou não?” ele perguntou.
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