O futuro presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, voltou a afirmar nesta segunda-feira (14/10) que a autoridade monetária não deve votar a definição da meta de inflação no Conselho Monetário Nacional (CMN). A diretoria é composta pelo presidente do município e pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento.
“Tenho dito sistematicamente que acho que o Banco Central não deveria sequer votar no CMN na determinação da meta que ele próprio deve perseguir. Acredito que isso não seja problema do diretor do Banco Central. A meta de inflação foi estabelecida pelo CMN, cabe ao Banco Central colocar a taxa de juros em um nível suficientemente restritivo e pelo tempo necessário para atingir a meta”, disse durante o evento Itaú BBA Macrovision.
Este foi o primeiro discurso de Galípolo desde que seu nome foi aprovado pelo Senado para a presidência do BC. Ele permanece como diretor de Política Monetária até assumir a presidência do BC em 1º de janeiro de 2025. O indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve o discurso do antecessor, Roberto Campos Neto, nas sinalizações sobre a gestão da autarquia.
A meta de inflação estabelecida pelo conselho é de 3%, em 2024 e 2025. A margem de tolerância para que seja considerada cumprida é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima. Na ocasião, reforçou as preocupações da autoridade quanto à desancoragem das expectativas inflacionárias, num momento em que a economia brasileira está em franca expansão, e enfatizou que a autoridade monetária perseguirá esse objetivo.
“O Banco Central tem um objetivo e a função de reação do Banco Central será sempre na busca do objetivo. Essa busca pelo objetivo pode ser feita com maior ou menor custo, dependendo de uma série de variáveis sobre as quais o Banco Central muitas vezes não tem controle. Mas o Banco Central vai perseguir o seu objetivo”, afirmou.
Ele também considerou que a posição do Banco Central é sempre mais cautelosa no estabelecimento da política monetária. “A posição do Banco Central é de ser mais conservador. O que sinaliza ao Banco Central um mercado de trabalho mais restritivo é que deveríamos ser mais cautelosos na gestão da política monetária porque isso sugere um processo de desinflação mais lento e mais dispendioso. Daí o reflexo que vemos na política monetária, a maior cautela que temos vindo a adotar na política monetária”, explicou.
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