O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegará a Washington, nos Estados Unidos, na próxima terça-feira (22/10) para a reunião de ministros da Fazenda e presidentes de bancos centrais dos países que compõem o G20. O encontro propriamente dito só acontecerá na quinta-feira (24), quando representantes do governo discutirão o futuro do grupo, que completa 25 anos em 2024.
Durante a viagem, o ministério deverá fazer um anúncio para a área de financiamento climático, que ainda não foi detalhado pelo ministério. Um dia antes da reunião ministerial, Haddad fará o discurso de abertura do jantar oficial do G20, que terá como tema principal os bancos multilaterais.
O Ministro das Finanças participará também em duas reuniões com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Uma será mais reservada, onde representantes do grupo internacional tratarão das contas públicas de todo o mundo, principalmente entre as 20 nações mais ricas do mundo.
Vale destacar que na última terça-feira (15), o FMI emitiu um comunicado no qual alertava que a dívida total de todos os países do mundo somados deve atingir o patamar de R$ 100 trilhões até o final deste ano. O fundo projeta ainda que em 2030, ao ritmo atual, este valor deverá ser equivalente a 100% de todo o produto interno bruto (PIB) mundial.
nota de crédito
Na agenda do ministro, um dos compromissos será um encontro com representantes da agência de risco norte-americana Fitch Ratings. Haddad reuniu-se recentemente com a mesma agência, na sua viagem a Nova Iorque para a Assembleia Geral da ONU. Na altura, tinha dito que a reunião foi positiva e que estava mais optimista, com uma possível revisão da classificação de crédito do país num futuro próximo.
Apesar disso, a mesma agência emitiu comunicado dois dias após a reunião, no qual avaliou que o rating do Brasil não deveria ser elevado no curto prazo. Mesmo citando um crescimento económico superior ao esperado, a Fitch considerou que ainda existem dúvidas sobre a sustentabilidade das contas públicas no país que aprovou recentemente um novo quadro fiscal.
Em movimento contrário, a agência Moody’s, que também se reuniu com Haddad em Nova York, decidiu, poucos dias após a reunião, elevar o rating de crédito brasileiro de Ba2 para Ba1, a um passo do grau de investimento – nível que o ministro da Fazenda já admitiu que o governo quer conseguir isso até 2026.
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