O dólar voltou a subir nesta segunda-feira (11/11) e voltou ao patamar de R$ 5,76 no primeiro dia da semana. Desta vez, a alta foi de 0,56% frente ao real no fechamento do mercado, dia em que a moeda norte-americana chegou a R$ 5,81, mas perdeu fôlego no encerramento da sessão. O movimento de alta foi semelhante ao avanço do Índice DXY, que mede a força do dólar em relação às principais moedas do mundo e registrou alta de 0,50%.
O mercado continua aguardando que o Executivo anuncie um pacote de corte de gastos. O tema, que tem causado divergências até dentro do Partido dos Trabalhadores (PT) e do governo federal, ainda gera expectativas para os investidores do mercado de ações, que defendem a percepção de que é necessária uma redução das despesas discricionárias e obrigatórias no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). ) de 2025.
Apesar disso, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa/B3) ficou praticamente estável no fechamento, com leve alta de 0,03%, aos 127.873 pontos. Em novembro, a bolsa acumulou queda de 1,42%, abaixo do patamar dos 130 mil pontos. No pregão desta segunda, as ações da Vale (VALE3) voltaram a cair, desta vez com queda de 2,89% no fechamento, com a desvalorização do minério de ferro na China.
Além das expectativas de cortes de gastos, o mercado ainda precifica o ‘Efeito Trump’, quase uma semana após a vitória do republicano nas eleições presidenciais. Na avaliação da especialista e sócia da SM Futures, Vitória Saddi, esse movimento de euforia pode durar até janeiro, quando os investidores deverão ter mais segurança em relação à política fiscal de Trump.
Do lado interno, a falta de decisão por parte do governo poderá levar a um pacote com medidas de contingência menos robustas, o que poderá dificultar ainda mais o controle fiscal, além de reforçar um movimento especulativo na bolsa, como explica Saddi .
“O lado fiscal está supercomprometido aqui no Brasil e explica a alta do dólar. Então eu acho que está, sim, em espera, porque (o câmbio) não vai cair até que anunciem (o pacote). Mas se o anúncio for só de maquiagem, o saco cai. Acho que todos estão dando um voto de confiança no governo”, analisa o especialista.
Para a especialista em investimentos e riscos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Merula Borges, além da incerteza sobre o pacote de ajuste fiscal, há maior certeza sobre a possibilidade de déficit em 2024, com a curva de juros futura revelando um prêmio de risco maior .
“Até que as medidas deste pacote sejam de fato anunciadas, o mercado permanece incerto e a incerteza tem seu preço e acaba sendo incorporada ao valor dos ativos”, avalia.
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