O uso da inteligência artificial ganhou novas proporções em todo o mundo com o avanço da IA generativa, que é utilizada por sites como Chat GPT e Gemini. Apesar de não ser uma tecnologia nova, a IA ainda apresenta barreiras para ser consolidada em sistemas operacionais governamentais e no setor público em geral, como mostra pesquisa realizada pela International Data Corporation (IDC), com apoio da Microsoft.
A pesquisa mostra que, mesmo em países mais desenvolvidos, há incerteza sobre a utilização de sistemas que envolvam IA neste setor. Ao ouvir trabalhadores de regiões da Europa, América do Norte e Extremo Oriente da Ásia, o inquérito concluiu que um em cada quatro líderes de TI no sector público ainda considera a falta de fiabilidade da tecnologia actual como uma barreira ao avanço.
Além disso, 19% dos entrevistados citaram preocupações com a privacidade dos dados como um obstáculo à disseminação da tecnologia no setor e 18% falaram sobre preocupações com a segurança cibernética.
Apesar da cautela, especialistas em tecnologia ao redor do mundo já reconhecem que a IA deve ganhar cada vez mais espaço nas empresas, o que não deixa de fora as instituições públicas, que exigem um volume constantemente elevado de resolução de processos e burocracia.
Para o diretor de tecnologia da Microsoft Brasil, Ronan Damasco, a utilização do Natural Language Generation, ou geração de linguagem natural, em tradução livre, é uma inovação que deve ganhar cada vez mais espaço em órgãos governamentais, como o Brasil, que, só em 2023, investiu US$ 3,2 bilhões em inteligência artificial.
“A matéria-prima do governo é o texto. O governo trabalha com o texto, com os documentos. Então quando essa tecnologia começou a aparecer na TI já falávamos que o governo tinha que olhar para essa tecnologia”, considera o diretor.
Necessidade de evolução
Uma das preocupações mais lembradas com o avanço da tecnologia é a extinção de empregos por máquinas movidas a IA. Em relação a esse receio, o Country Manager da IDC no Brasil, Luciano Ramos, acredita que é preciso ver o problema de outra forma.
“Acho que toda tecnologia traz a necessidade de evoluir os papéis dessas pessoas, não apenas com IA, mas com muitas outras tecnologias que temos visto ao longo dos anos. Portanto, não acredito que a IA seja uma ameaça aos empregos. Talvez as únicas pessoas em risco sejam aquelas que não querem olhar para isso e entender como aproveitá-lo no dia a dia”, avalia.
Maior produtividade
A pesquisa também perguntou aos participantes quais iniciativas de negócios teriam maior influência nos gastos com TI. Desta vez, as empresas do setor público – de todos os tamanhos – na América Latina responderam à pergunta.
Em primeiro lugar, o aumento da produtividade da organização foi destacado por 38% dos entrevistados. Em seguida vem a criação ou melhoria de produtos e serviços (36%) e a expansão de iniciativas de automação de processos (36%).
“Este cenário reflete a crescente consciência dos benefícios da tecnologia e a vontade de integrar inovações que podem transformar significativamente as operações governamentais. O foco na produtividade enfatiza a necessidade de otimizar recursos e melhorar a eficiência, enquanto a criação de novos produtos e serviços enfatiza a importância de inovar e adaptar-se às demandas emergentes da sociedade”, considera a pesquisa.
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