O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, detalha na manhã desta quinta-feira (28/11) os cortes no orçamento público. Segundo ele, as medidas reforçam o quadro fiscal e terão impacto de R$ 30 bilhões no próximo ano e de R$ 40 bilhões em 2026.
Segundo o chefe da secretaria econômica, foram dois meses de intensas discussões do governo federal sobre o orçamento. As análises das informações já vinham sendo realizadas pela Receita Federal desde o ano passado.
“Saímos de um déficit com inadimplência do governo anterior de mais de 20% do PIB (Produto Interno Bruto), era mais de R$ 100 bilhões. Foi um grande desafio trazer o déficit para perto do equilíbrio. mirando zero e ano. Da próxima vez tenho muita certeza que, com as medidas que estão sendo tomadas, teremos sucesso no cumprimento das metas”, declarou Haddad.
“Tivemos dois choques importantes este ano, tanto climáticos (enchentes e secas) quanto externos, com o dólar subindo no mundo todo e, mesmo assim, o país está crescendo e devemos fechar o ano com 3% a 4% (crescimento) e inflação muito próxima do teto da meta estabelecida”, acrescentou.
Salário mínimo
Segundo Haddad, o salário mínimo continuará tendo ganhos reais, acima da inflação, mas será condicionado pelo quadro fiscal —com crescimento entre 0,6% e 2,5%. “Isso significa que o salário mínimo pode até subir em anos de recessão, mas, ao mesmo tempo, se houver um aumento muito grande do PIB, o crescimento será limitado. Isso dá conforto para o planejamento preparar o orçamento com mais previsibilidade” , explicou o ministro.
BPC
O Benefício de Prestação Continuada (BPC), concedido às pessoas com deficiência, independentemente da idade, e aos idosos com 67 anos ou mais que não tenham rendimentos, passará por revisão. “Não há mudança de conceito, apenas uma clareza do que devemos fazer para que o programa avance de forma previsível e atente para quem está enquadrado no texto constitucional”, comentou o ministro.
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Haddad afirmou ainda que, neste ano, foram identificadas pessoas que receberam o benefício sem apresentar atestado médico ou realizar exame, o que gerou um excedente de R$ 7 bilhões no orçamento público só para esse benefício.
Programas sociais
Na mesma linha, o Ministro das Finanças afirma que os beneficiários de todos os programas sociais serão submetidos a recadastramento para verificação da necessidade de cobertura. Segundo ele, em julho foram contidos R$ 24,9 milhões em gastos com benefícios sociais.
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