Os Correios registraram, de janeiro a setembro de 2024, o maior prejuízo de sua história no período: R$ 2 bilhões. A estatal está prestes a superar o pior desempenho anual já registrado, de R$ 2,1 bilhões, ocorrido em 2015, durante o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff. Sob a gestão de Fabiano Silva dos Santos, advogado de 47 anos indicado pelo grupo Prerrogativas — conhecido pela proximidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) —, os Correios enfrentam uma grave crise que ameaça a sustentabilidade financeira.
Fabiano, apelidado de “churrasqueiro de Lula” devido à estreita relação com o presidente, tem adotado medidas para tentar conter o colapso. Entre elas está a implementação de um teto de gastos de R$ 21,96 bilhões, que resultou na rescisão de contratos e na suspensão de novas contratações de trabalhadores terceirizados. Apesar dessas ações, a projeção revisada de receitas em 2024 caiu de R$ 22,7 bilhões para R$ 20,1 bilhões, insuficiente para evitar uma perda estimada de pelo menos R$ 1,7 bilhão.
Em documento interno, os Correios destacaram que as ações em curso visam estancar a situação de insolvência da empresa, ou seja, garantir o equilíbrio econômico-financeiro e evitar um colapso total. Mesmo assim, a situação é agravada por fatores como o impacto de decisões anteriores, incluindo a desistência de ações trabalhistas que totalizam cerca de R$ 1 bilhão e o chamado “imposto da blusa” —política de taxar compras internacionais abaixo de US$ 50, implementada durante o governo Lula, o que teria reduzido a receita da estatal em mais R$ 1 bilhão.
Acompanhe o canal Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
Além disso, os Correios enfrentam um histórico de “sucateamento”, como aponta a atual gestão, que atribui parte dos problemas às políticas do governo anterior. Por outro lado, especialistas apontam que a gestão de Fabiano Silva dos Santos também contribuiu para o agravamento da situação orçamentária, com decisões estratégicas que ainda não mostraram resultados concretos na recuperação da estatal.
O que é insolvência?
Insolvência é o termo usado para descrever a incapacidade de uma empresa ou indivíduo de honrar compromissos financeiros. Quando uma organização entra nesse estado, ela não consegue gerar receitas suficientes para cobrir despesas e dívidas, colocando a operação em risco. É basicamente quando as dívidas do devedor são maiores que o seu patrimônio.
Estatais acumulam prejuízos
Outro exemplo é a Telebras, que acumula dívidas de R$ 200,7 milhões e foi incluída em órgãos de proteção ao crédito por dificuldades em honrar seus compromissos. Ambas as empresas foram afastadas dos planos de privatização pelo governo Lula, decisão que, segundo analistas, aumentou a pressão para que a atual gestão demonstrasse resultados que justificassem a manutenção do controle estatal.
Com as contas no vermelho e nenhuma solução clara à vista, os Correios enfrentam um futuro incerto.
*Estagiário sob supervisão de Carlos Alexandre de Souza
ra soluções financeiras
blue cartao
empresa de crédito consignado
download picpay
brx br
whatsapp bleu
cartão consignado pan como funciona
simulador crédito consignado
como funciona o cartão consignado pan
ajuda picpay.com