O momento atual não suscita muitas esperanças em relação às negociações para enfrentar as mudanças decorrentes do aquecimento global, o que aumenta a responsabilidade dos governos, dos organismos multilaterais e da sociedade civil na busca por consensos que abordem efetivamente a questão da emergência climática. Para a líder de estratégia internacional da organização não governamental WWF-Brasil, Tatiana Oliveira, o contexto geopolítico global é “conturbado” e interfere diretamente no processo de negociação da próxima Conferência do Clima das Nações Unidas (COP30), que acontecerá em Belém , no próximo ano.
Na avaliação do especialista, o multilateralismo vive uma crise de confiança que impede a construção de soluções amplamente negociadas. “A falta de confiança entre os países é o que impede o consenso”, disse Oliveira, no painel dedicado aos desafios da COP30, no evento CB.Debate — Desafios 2025: o futuro do Brasil na agendarealizada nesta terça-feira (17/12), na sede da CorreioBrasiliense.
O fracasso das negociações sobre o financiamento da transição energética e das medidas para mitigar os efeitos da emergência climática na COP29, em Baku (capital do Azerbaijão), soa como um alerta para o Brasil. Tatiana Oliveira destacou que a COP “é um processo”, não é apenas um evento. Por isso, ela espera que o Brasil, nos próximos meses, exerça sua liderança global no sentido de buscar “maiores ambições” nas metas de conter o aquecimento global e as emissões de carbono na atmosfera, mas não deixe de exigir responsabilidade dos países desenvolvidos. financiar as medidas necessárias para que o planeta — especialmente os países mais pobres — possa enfrentar a crise climática.
“Atualmente, não existe uma definição clara do que se enquadra no âmbito do financiamento climático. O Norte global deve assumir a liderança neste financiamento”, disse ela.
O representante do WWF-Brasil listou alguns pontos que, na visão da ONG, devem ser priorizados nesta caminhada rumo a Belém 2025, com destaque para a revisão dos “incentivos perversos” concedidos à indústria de petróleo e gás e o engajamento do agronegócio na solução o problema. problema ambiental. “Os mercados globais estão exigindo isso”, alertou Oliveira. Ela também exige que o governo brasileiro “honre a promessa de desmatamento zero.
Como representante do terceiro setor, o WWF-Brasil também aposta na força da participação social como instrumento de pressão para que governos e organismos multilaterais deixem as discussões de lado e caminhem em direção a ações concretas. “Não temos mais tempo para cometer erros”, declarou.
O evento Desafios 2025: o futuro do Brasil na agenda é realizado pela Arena Comunicação, com patrocínio da Brasal e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI); apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban); e suporte de comunicação de Correio Braziliense.
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