O dólar registrou a quinta queda consecutiva e encerrou a semana com desvalorização de 2,47% frente ao real. Nesta sexta-feira (24/1), a queda foi um pouco mais leve, de 0,13%, mas suficiente para levar a moeda norte-americana ao patamar de R$ 5,91. Durante o dia, o câmbio foi cotado a R$ 5,87.
Nos bastidores da política mundial, o presidente dos EUA, Donald Trump, conversou por telefone com o presidente chinês, Xi Jinping, na quinta-feira da semana passada. Esta sexta-feira, Trump disse que a conversa foi “boa e amigável”.
“Acabei de falar com o presidente Xi Jinping da China. A conexão foi muito boa para a China e os EUA. Minha expectativa é que resolvamos muitos problemas juntos, começando imediatamente. Discutimos balança comercial, Fentanil, TikTok e muitos outros temas. O presidente Xi e eu faremos todo o possível para tornar o mundo mais pacífico e seguro”, escreveu o presidente, na sua rede social, Truth Social.
Ao mesmo tempo, a porta-voz do governo chinês, Mao Ning, destacou que a cooperação comercial e económica China-EUA é “mutuamente benéfica” e que a China “nunca procurou deliberadamente” um excedente comercial com os EUA. “Apesar das diferenças e fricções, os dois países têm enormes interesses comuns e espaço para cooperação, e é aqui que ambos os lados podem fortalecer o diálogo e a consulta”, disse Mao Ning.
Para o economista-chefe da Ecoagro, Antônio da Luz, o câmbio caiu abaixo de R$ 6 nesta semana devido ao enfraquecimento do dólar no exterior. Segundo o especialista, isso se deve a uma melhora no cenário tarifário dos EUA. Nesta sexta-feira, o índice DXY, que mede a força do dólar em relação a outras moedas fortes, caía 0,53%, por volta das 17h10.
“O mercado precificou medidas tarifárias duras da administração Trump na primeira semana e elas não vieram. Em Davos, os discursos de Trump também foram mais brandos. Aqui permanecem enormes preocupações fiscais e na ausência de medidas fiscais eficazes, este “alívio” será provavelmente efémero”, sustenta o economista.
Nos dias 28 e 29 de janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reunirá para definir a nova taxa básica de juros, a Selic. Na visão do economista, a decisão não deve gerar muita agitação no mercado desta vez.
“A reunião está precificada, pois a ata anterior previa aumento de 1% nas próximas duas reuniões, então não vejo turbulência vindo da decisão em si”, avalia o economista, que conclui: “O que pode atrapalhar é a declaração , sinalizando alguma mudança de direção na condução técnica da política monetária”.
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