A taxa média de juros cobrada no giro do cartão de crédito aumentou de 445,9% para 450,5% ao ano, entre novembro e dezembro de 2024, um aumento de 4,6 pontos percentuais, de acordo com dados do banco central (BC), divulgado ontem. Essa taxa anual é a mais alta desde maio de 2023 de 454%.
Os juros da parcela do cartão de crédito caíram de 183,2% para 171,2% ao ano, entre novembro e dezembro. E ao considerar o interesse total do cartão de crédito – que combina rotativo e parcela – a taxa recuou de 82,1% para 76,9% ao ano no mesmo intervalo. O custo de cheque especial também diminuiu nesse mesmo período, de 138,2% para 136% ao ano. Em dezembro de 2023, essa taxa foi de 128,1%.
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Desde 3 de janeiro de 2024, um limite legal entrou em vigor por juros cobrados nas operações do cartão de crédito. A nova regra, aprovada pelo Congresso Nacional, estabeleceu que as acusações de gotada e a parcela não poderiam exceder 100% do valor principal da dívida, se os bancos não chegarem a um acordo, uma situação que foi confirmada pelo monetário nacional Conselho (CMN). Embora as taxas anuais divulgadas pelo Banco Central excedam o limite legal, isso não significa necessariamente que os bancos estejam violando a lei.
O registro do BC reflete um cálculo estatístico com base na extrapolação de taxas cobradas mensalmente por instituições financeiras por um ano. Na prática, os consumidores geralmente permanecem no cartão de crédito que giram por apenas alguns dias ou semanas, sem acumular o interesse anual total. Fernando Rocha, chefe do Departamento de Estatística do Banco Central, explicou que a instituição continuará publicando os dados anuais como referência para o comportamento das taxas de juros. “Esses dados são importantes para monitorar a velocidade do aumento ou redução das taxas no sistema como um todo”, disse o treinador a repórteres ontem. Além disso, a série histórica ajuda a entender como os juros cobrados pelos bancos afetam o custo total de crédito no país.
De acordo com os dados do banco central, os juros médios cobrados do crédito da instituição financeira a indivíduos apresentaram um ligeiro retiro de 53,2% a 53% entre novembro e dezembro. Apesar dessa queda marginal, os juros dos empréstimos ainda são caros para o consumidor, pois a taxa de economia básica (SELIC) e uma referência para o crédito interbancário é de 12,25% ao ano.
Como limitou o interesse do cartão de crédito, ele foi aprovado com o objetivo de aliviar o endividamento das famílias brasileiras, pois o cartão é uma das modalidades de crédito mais caras e usadas do país. Com o teto de 100%, espera -se que a população tenha maior previsibilidade de custos e evitar o acúmulo de dívidas inúteis.
No entanto, os analistas apontam que a eficácia da lei dependerá de supervisão e ajustes rigorosos ao modelo de concessão de crédito pelos bancos. “O teto de juros é uma etapa importante, mas o acesso a taxas mais justas e modalidades de crédito mais baratas também são essenciais para reverter o cenário atual”, disse o especialista autônomo do setor financeiro Marcos Almeida.
Copom
Hoje começa a primeira reunião do ano do Comitê de Política Monetária do BC (Copom), em meio a um cenário de sinais econômicos mistas e crescente pressão inflacionária. O mercado espera que o Collegiate aumente a taxa seleção em outro ponto percentual de 1,0 para 13,25% ao ano, pois o Collegiate havia sinalizado na reunião anterior de dezembro.
O BC iniciou o ciclo de aperto monetário em setembro passado e, de acordo com analistas, altas taxas de juros e restrições de crédito adicionais, começaram a impactar o consumo e os investimentos, mas não foram suficientes para conter significativamente as pressões inflacionárias de maneira significativa. , tanto que eles esperam que o Copom aumente de 4,5% a 5% a projeção para o amplo índice de preços ao consumidor deste ano (IPCA) e de 3,8% a 4%, a previsão do terceiro indicador do trimestre 2026, Novo Horizonte relevante, apontado por o comitê.
Padrão
A taxa de inadimplência média registrada pelos bancos nas operações de crédito mostrou um ligeiro retiro até 2024, fechando o ano em 3%, em comparação com 3,2% no final de 2023, de acordo com dados do banco central. O movimento reflete uma recuperação gradual da capacidade de pagamento de famílias e empresas, em um contexto de alto interesse e inflação ainda presentes.
Entre as operações realizadas com indivíduos, a inadimplência caiu de 3,7% em dezembro de 2023 para 3,5% no final de 2024. Este retiro é atribuído por especialistas a um conjunto de fatores, incluindo maior conscientização financeira e renegociação da dívida com condições mais favoráveis.
Apesar da redução da inadimplência, a dívida familiar permanece alta, influenciada pelo crédito mais caro e pelo aumento do custo de vida. De acordo com os dados do BC, o endividamento total das famílias atingiu 48,2% da receita acumulada em 12 meses, o nível mais alto desde maio de 2023 de 48,4%. E, de acordo com o número do indicador padrão realizado pela Confederação Nacional de Compradores (CNDL) e pelo Serviço de Proteção de Crédito (SPC Brasil), quatro em cada 10 brasileiros adultos foram negativos em novembro de 2024, o que equivale a 68,62 milhões de consumidores.
Embora o grupo com a maior taxa de inadimplência seja a faixa etária de 30 a 39 anos (23,60%), o aumento da inadimplência entre os idosos chama a atenção. Entre as pessoas de 50 a 64%, por exemplo, a porcentagem é de 19,87%.
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