O governo dos EUA anunciou oficialmente, na noite de segunda -feira (10/2), a imposição de novas tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio para o país. A medida tem um impacto direto na balança comercial brasileira, pois o Brasil é o segundo maior exportador de aço para os EUA, com mais de 4.000 toneladas comercializadas apenas em 2024.
A Associação Brasileira de Alumínio (ABAL) afirma que o Brasil obteve US $ 796 milhões com a exportação do produto para os EUA em 2024, o que corresponde a 14% de todas as exportações nesse setor. Os dados estão contidos no anuário da entidade.
O decreto foi assinado pelo presidente Donald Trump, que já havia avançado a medida na segunda -feira. Em 2018, durante o primeiro mandato do republicano, os EUA colocaram uma taxa de 25% em todas as importações de aço e 10% em alumínio, excluindo o Canadá e os vizinhos do México, dois dos principais fornecedores desses produtos. Além disso, o governo dos EUA permitiu que outros países solicitem inclusão em uma lista de exceções.
O governo do então presidente Michel Temer decidiu fazer a solicitação e a solicitação foi aprovada. Depois disso, os EUA estabeleceram um sistema de cotas para exportações brasileiras, o que permitiu a exportação de produtos de aço ou alumínio semi -areia até que fosse alcançado um volume equivalente às exportações médias de 2015 a 2017. Para produtos acabados, o limite de exportação foi 30% menor que as exportações médias do mesmo período.
No entanto, Trump tentou aplicar a tributação completa sobre o aço brasileiro em duas outras ocasiões: em 2019 e 2020. No início, o republicano acusou o governo do então presidente Jair Bolsonaro de desvalorizar o real para estimular a compra de produtos brasileiros. Já na segunda vez, Trump aumentou as restrições às cotas de exportação de produtos brasileiros, reduzindo cerca de 80%. Nas duas ocasiões, houve negociação para evitar o aumento das tarifas.
Quase cinco anos depois, com Trump de volta ao poder, o governo dos EUA decreta oficialmente 25% de tarifas sobre importações de aço e alumínio, o que pode causar danos ao equilíbrio comercial de alguns países, como México, Canadá, Coréia do Sul, além do Brasil Por si só, que são os principais exportadores desses produtos para os Estados Unidos.
No ano passado, as exportações de aço brasileiras para o país dos EUA superaram o fornecimento do mesmo material pelo México. Com isso, o país ficou em segundo lugar como o principal exportador do produto para os EUA, atrás apenas do Canadá. Até 2023, os EUA adquiriram 18% de todo o fornecimento de ferro fundido, ferro ou aço do Brasil para outros países, de acordo com dados do governo federal.
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