O ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira disse ontem que deixar o controle do desenvolvimento da inteligência artificial (IA) nas mãos de um pequeno grupo pode trazer “sérias conseqüências” às democracias globais. A declaração foi dada durante sua participação na cúpula de ação sobre inteligência artificial, realizada em Paris (França), que termina hoje.
Atualmente, um projeto de lei que estabelece regras para o uso da tecnologia aguarda uma votação na Câmara dos Deputados, depois de ser aprovada no Senado. Durante o evento, Vieira participou do painel “reforçando a governança eficaz, eficiente e inclusiva”, na qual destacou a importância de um modelo de governança internacional para a IA democrática, equitativa e acessível a todos os países. “Se foram embora, sem controle, nas mãos de poucos atores, a revolução da IA pode ter sérias conseqüências para os sistemas democráticos, corrondo regimes internacionais e minando a própria base do direito internacional, verdade e laços sociais”, disse o ministro durante o cume.
Ele defendeu a necessidade de governança internacional inclusiva para inteligência artificial (IA), observando que os países em desenvolvimento devem ter uma representação justa nas decisões globais sobre o assunto. Vieira destacou o impacto das plataformas digitais na transformação de interações sociais. “Vimos no Brasil que as plataformas digitais remodelaram completamente as interações sociais. Sim, eles amplificaram a disseminação de informações e facilitaram a comunicação dentro e através de fronteiras. No entanto, eles também multiplicaram dramaticamente a velocidade, a escala e a faixa de desinformação, o discurso de ódio e outras formas de Danos online “, disse ele.
Mídia social
Segundo o chanceler, esse fenômeno se intensificou devido a incentivos no domínio digital, especialmente o modelo de negócios das redes sociais. “Esses fenômenos antigos agora são muito piores para uma variedade de incentivos no domínio digital, principalmente o modelo de negócios de plataformas sociais, com base na monetização do envolvimento do usuário”. Ele também alertou que “a instrumentalização das plataformas digitais por seus controladores para alcançar objetivos políticos também pode ter impactos extremamente negativos nas democracias em todo o mundo”.
O ministro também enfatizou que a inteligência artificial já desempenha um papel central na maneira como o conteúdo é distribuído nas redes, sem considerar o interesse público. “Hoje, os algoritmos da IA escolhem o que a maioria de nós vê on -line, visando não o interesse público, mas apenas maximiza a atenção para o lucro”, disse ele, reforçando que “o que é ilegal offline também é ilegal online. Todas as empresas, não importa como Grande, deve respeitar as leis dos países onde eles oferecem seus produtos e serviços “, afirmou.
O ministro Mauro Vieira também expressou preocupação com a atitude de algumas empresas internacionais que afirmam não estar sujeitas a ordens judiciais nos países onde operam. “Proteger as democracias significa respeitar as instituições democráticas, que são a pedra angular da coexistência democrática”. Finalmente, o ministro deixou claro que o Brasil não aceitará a violação de sua soberania nesse contexto. “Não toleraremos nenhuma tentativa de contornar leis e instituições nacionais, isso é uma questão de pura soberania”, afirmou.
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