O amplo índice nacional de preços ao consumidor (IPCA), que mede a inflação oficial do país, diminuiu para 0,16% em janeiro, em comparação com 0,52% em dezembro de 2024. Segundo dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Este é o menor resultado para o primeiro mês do ano desde 1994, quando iniciou o plano real.
Com o desempenho do primeiro mês do ano, o acumulado em 12 meses recuou para 4,56%. A desaceleração foi motivada pelo desconto no valor das contas de eletricidade. No entanto, o resultado foi novamente impactado pelo preço da comida. Dos nove grupos eliminados, apenas três registraram o retiro no último mês.
Os preços da eletricidade residencial caíram 14,21% e tiveram o maior impacto negativo no índice. A retração resultou da incorporação do bônus Itaipu, creditado nas faturas emitidas em janeiro.
De acordo com o economista do XP Alexandre Maluf, o indicador geral ficou abaixo de suas expectativas, que tiveram uma projeção de 0,20%. No entanto, ele ressalta que o alívio deve ser momentâneo. “É uma queda muito relevante. Se não fosse por isso (a queda nos preços da energia), o IPCA estaria mais próximo de 0,80%”, disse ele.
“Lembrando que esse desconto, de fato, foi implementado em janeiro, mas haverá o retorno correspondente em fevereiro, para que nós, o mercado, projetamos algo como 1,4% da inflação em fevereiro”, disse Maluf.
A maior variação para mais veio do grupo de transporte, com um aumento de 1,30%, impulsionado por passagens aéreas, que aumentaram 10%, e os ônibus urbanos, com uma variação de 3,84%, devido a taxas em tarifas em 7 das 16 áreas pesquisadas .
O grupo de alimentos e bebidas, por sua vez, registrou seu quinto aumento consecutivo de 0,96%. Nesse grupo, a alimentação doméstica subiu 1,07%, influenciada pelo alto carrote, tomate e, novamente, do chão. As carnes, que vieram com sucessivas máximas, cresceram menos, terminando em janeiro com um aumento de 0,36%. Alguns cortes, como um patinho, eles registraram uma queda de preço.
Já a comida fora de casa diminuiu de 1,19% em dezembro para 0,67% em janeiro.
A descarga de alimentos incomodou o governo, que avalia medidas que podem contribuir para a redução dos preços. O resultado da inflação de janeiro ainda reflete pressões persistentes em setores essenciais, como transporte e alimento, como João Kepler apontado, CEO do Equity Fund Group.
“O aumento dos preços nesses segmentos mantém o alto custo de vida e reforça a necessidade de atenção à conduta da política monetária. Embora a inflação tenha diminuído em comparação com os períodos anteriores, sua trajetória ainda exige cautela do banco central”, disse ele.
Tarifas
Segundo Kepler, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) nas próximas reuniões será crucial para equilibrar o controle inflacionário com a retomada de crescimento econômico, garantindo um ambiente mais estável. “Não adianta que o governo diga para comprar alimentos mais baratos, pois o café faz parte da cesta básica”, disse ele.
Os economistas também avaliam que as tarifas sobre as importações impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, podem contribuir para pressões inflacionárias e tarifas recíprocas podem contribuir ainda mais para esse cenário. “Os núcleos da inflação são altos, destacando serviços e indústria, reforçando a pressão sobre o banco central. Dado esse cenário, é provável que o copom mantenha uma postura firme na política monetária e possa até aumentar o seletor (taxa de juros básica) novamente para conter inflacionário novamente Riscos e alinham as expectativas com o centro do objetivo “, disse André Matos, CEO da MA7 Business.
(Foto: Valdo Virgem)
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