O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou nas redes sociais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2024 divulgado, nesta terça-feira (6/4), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na postagem, ele também compartilhou dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), de abril deste ano, prevendo que o país ganhará mais uma posição no ranking global. “O PIB avançou no primeiro trimestre deste ano, impulsionado pelo maior consumo das famílias e dos serviços. E outra boa notícia é que, segundo previsão do FMI, o Brasil subirá mais uma posição, alcançando o 8º PIB do mundo. Mais uma prova de que estamos no caminho certo”, escreveu Lula, no microblog X, antigo Twitter.
O PIB aumentou no primeiro trimestre deste ano, impulsionado pelo maior consumo das famílias e dos serviços. E outra boa notícia é que, segundo previsão do FMI, o Brasil subirá mais uma posição, alcançando o 8º PIB do mundo. Mais uma prova de que estamos no caminho certo. https://t.co/zRIwhCQKC4 pic.twitter.com/aj1XKLc5AW
— Lula (@LulaOficial) 4 de junho de 2024
Segundo dados do IBGE, o PIB brasileiro cresceu 0,8% de janeiro a março deste ano em relação ao último trimestre de 2023. Segundo dados da Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Fazenda, o resultado veio “em linha” com as projeções do governo e um pouco acima da mediana das estimativas de mercado, de 0,7%. Porém, ela reconheceu que, no próximo trimestre, a perspectiva é de desaceleração devido à tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul e há “incertezas” quanto ao crescimento do PIB em 2024, estimado pelo governo em 2,5%.
“Apesar da recuperação observada na margem do PIB no primeiro trimestre, a expectativa é de desaceleração no ritmo de crescimento no próximo trimestre, refletindo a calamidade no Rio Grande do Sul”, destacou o relatório da Fazenda. Segundo a secretaria, a agricultura e a indústria de transformação deverão ser as atividades especialmente afetadas, “já que são proporcionalmente mais importantes no PIB do estado do que no PIB nacional”.
No setor dos serviços, “atividades como transportes e outras atividades de serviços também deverão ser impactadas pela calamidade, refletindo o agravamento da mobilidade e restrições na prestação de serviços pessoais, alimentação e alojamento”. Na avaliação da SPE, as medidas de ajuda fiscal e creditícia deverão ajudar a mitigar os impactos negativos deste episódio, mas seus efeitos deverão ser diluídos ao longo deste e dos próximos trimestres. “Assim, mesmo que o resultado positivo seja semelhante ao projetado pela SPE no primeiro trimestre, permanecem as incertezas quanto à estimativa de crescimento para 2024”, completou o documento.
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