Na participação no Fórum CB: Impacto da Reforma Tributária na Economia e na Segurança Públicanesta quarta-feira (5/6), o secretário executivo do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Crimes contra a Propriedade Intelectual (CNCP), Andrey Corrêa, afirmou que é preciso mudar a mentalidade do consumidor em relação ao consumo de produtos piratas.
“Já faz muito tempo que ‘não cometa pirataria, é barato e caro’. Acho que precisamos avançar com essa frase e dizer à população que se você compra o pirata, você está financiando diretamente organizações criminosas”, disse.
Corrêa acrescentou: “Se esta mensagem não for passada diretamente à população, não conseguiremos realizar o trabalho de conscientização que queremos avançar em um mercado mais legal, que preserve a concorrência leal entre os atores e que também promova o setor produtivo”.
Veja o momento da fala:
O evento, realizado por Correio Brazilienseem parceria com o Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), reúne autoridades e especialistas para debater os impactos da reforma tributária no mercado ilegal.
Segundo o secretário, alguns setores exigem mais atenção, como cigarros, bebidas alcoólicas, medicamentos, cosméticos, que são produtos que afetam diretamente a saúde do consumidor. “Em relação aos medicamentos é impressionante, você tem um remédio lançado um dia e no dia seguinte é ilegal aqui no país. A questão do cigarro é a mesma coisa, tanto o cigarro quanto o combustível têm servido de base para a manutenção das organizações criminosas.”
Setor público e privado
Segundo o secretário, a parceria entre autoridades públicas e privadas é fundamental para combater a pirataria. “O combate ao mercado ilegal, à pirataria e à evasão fiscal só ocorre de forma eficiente se houver sinergia entre o público e o privado e se procurarmos trabalhar as convergências, que são muitas, entre a sociedade civil organizada e o Estado”, ele afirmou.
“Fomentar a inteligência, a troca de informações e criar um fórum específico para que essas informações fluam de forma constante e segura é essencial para que qualquer política pública de combate ao crime tenha sucesso neste país”, acrescentou.
Com sinergia entre atores públicos e privados, segundo Corrêa, é possível ver avanços no combate ao mercado ilegal, principalmente em nossas fronteiras, onde os desafios são mais complexos. “O apoio do setor produtivo é muito necessário para buscar regulamentação nesta área do mercado eletrônico.”
“Na última reunião do Conselho tivemos aprovadas duas resoluções que tratam do mercado ilegal no mundo eletrônico e pretendemos agora nesta próxima reunião, no dia 17 de junho, avançar em uma questão que é fundamental, que é criar um caminho para uma maior responsabilização dos intervenientes que operam no mercado eletrónico. O objetivo é evitar que esses produtos provenientes do contrabando e da pirataria cheguem às prateleiras virtuais que existem no nosso país”, disse.
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