O governo federal anunciou nesta terça-feira, 11, o cancelamento de lotes arrematados no leilão de compra pública de arroz importado e beneficiado, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quinta-feira, 6. O cancelamento ocorreu por falta de capacidade financeira das empresas para honrar compromissos.
O possível cancelamento do leilão foi antecipado pelo Transmissão (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) devido à revelação de quais empresas demonstraram interesse no leilão do arroz.
“Após a revelação de quem são essas empresas, começaram os questionamentos se essas empresas realmente tinham capacidade técnica e financeira para honrar os compromissos de um volume significativo de dinheiro público”, afirmou o presidente da Conab, Edegar Pretto, em entrevista coletiva .
O anúncio da anulação ocorreu após Pretto e os ministros do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e da Agricultura, Carlos Fávaro, se reunirem com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pela manhã.
Segundo Teixeira, a maioria das empresas que participaram do leilão demonstrou fragilidade financeira para movimentar a quantia em dinheiro.
Segundo o presidente da Conab, a empresa pretende realizar um novo leilão de arroz, mas com ferramentas que já garantam que as empresas contratadas terão capacidade técnica e financeira. A data do novo leilão, porém, não foi definida. “Vamos revisitar os mecanismos que estão estabelecidos para esses leilões com o apoio da Controladoria-Geral da União, da Procuradoria-Geral da União, e pretendemos fazer um novo leilão, talvez em outros modelos para que possamos ter garante que contrataremos empresas que terão capacidade técnica e financeira”, comentou.
Segundo Teixeira, “não haverá recuo na decisão, considerando que o arroz precisa chegar à mesa dos brasileiros com preço justo”.
Segundo ele, Lula quer que o arroz e outros alimentos estejam na mesa da população a preços justos.
Fávaro considerou que, embora haja um volume justo entre produção e consumo, isso não significa que não haja arroz no Brasil. “Tenho certeza que teremos um edital mais moderno, mais eficiente e mais transparente”, afirmou. “Vamos construir mecanismos para primeiro avaliar as empresas que participarão do leilão”, comentou, como exemplo de exigência de capacidade financeira.
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