Muitas pessoas não percebem como é importante proteger o futuro. A ideia de que a Providência evitará surpresas desagradáveis no caminho está arraigada na cultura nacional. Nos momentos mais complicados da vida, porém, é o seguro que garante a assistência, seja protegendo o carro e a casa, ou garantindo uma reserva para familiares em caso de falecimento.
Especialistas consultados por Correspondência afirmam que o seguro precisa ser visto como um investimento e não como uma despesa. O advogado e presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Seguros, Ernesto Tzirulnik, explica por que o produto é importante. “O seguro nada mais é do que um contrato que garante o pagamento de uma indemnização ou de capital em caso de lesão do interesse económico que uma pessoa tem em relação a qualquer bem da vida. Isso inclui propriedades, operações comerciais, obras, automóveis ou até a própria vida”, explica.
O advogado destacou que o seguro de vida, contratado com uma empresa de boas práticas, pode ser barato e ajudar muito em caso de necessidade, morte ou invalidez. “Mas existem seguros mais caros, que, além de garantirem contra os riscos de morte e invalidez, criam uma caderneta de poupança que pode ser resgatada quando o segurado atingir uma determinada idade que acredita ser a melhor para o resgate e assim contratar o seguro empresa. ”, descreve Tzirulnik. Para o advogado especialista em direito do consumidor e seguros Rodrigo Leitão, estar segurado é saber que uma empresa arcará com o seu risco, ou seja, indenizará o cliente de acordo com a apólice contratada. “Num exemplo clássico, vale pensar naquele acidente de carro que vai causar um prejuízo enorme se não houver seguro, assim como uma árvore caindo no telhado de uma casa”, explica.
(foto: editorial de arte)
Benefícios
Uma dúvida frequente entre os consumidores diz respeito às vantagens de ter ou não um seguro. Sempre existe a ideia de que “vou pagar para não usar”. O advogado Rodrigo Leitão explica, porém, que esse pensamento é arriscado, pois a vida é imprevisível. “Os benefícios são quase sempre na ordem de minimizar danos e perdas financeiras para o segurado e para os terceiros envolvidos”, pontua o especialista.
Sobre as desvantagens, Leitão afirma que os prejuízos geralmente ocorrem por má contratação. Chama a atenção para uma apólice que não possui as coberturas necessárias para o segurado — seja pessoa física ou jurídica — ou mesmo cobertura de valor mínimo. “É altamente recomendável contar sempre com o auxílio de um corretor de seguros devidamente habilitado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep)”, orienta. “A importância está intimamente ligada a dois dos maiores prazeres da vida moderna, a paz e a tranquilidade.
Estar segurado é saber que uma empresa (seguradora) assumirá os prejuízos e dará ao segurado o conforto de não ter que pagar valores altíssimos para reparar danos próprios ou de terceiros. A máxima de que o seguro morreu de velhice deve ser sempre levada em conta!” observa Leitão.
Prevenção
O militar Luiz Carlos Bertini, 59 anos, segue a linha da prevenção. Ele tem duas apólices de seguro de carro, seguro residencial, seguro funeral e seguro de vida. “Gosto de me prevenir contra imprevistos, como acidentes de carro, incêndios, roubos e desastres naturais (no caso de prédios residenciais), e até mesmo em caso de morte”, afirma.
O soldado diz que já ativou o seguro do carro. “Em 2019, um mês depois de comprar um carro novo, alguém bateu o carro que minha esposa dirigia na EPTG. Houve uma perda total. Ficamos cobertos com o valor do veículo segurado pela tabela Fipe, sem perdas”, relata. “Foi ótimo ter segurança. Por isso digo sempre: se for possível contratar um seguro, faça-o para garantir apoio financeiro e segurança em caso de imprevistos e complicações. Assim não ficamos presos”, afirma.
Modalidade de negócio é abrangente
Todo mundo conhece o espírito empreendedor brasileiro. Com pouquíssimos recursos, consegue transformar uma ideia simples em um negócio promissor. Mas é preciso garantir a proteção do negócio. O seguro empresarial é um seguro “abrangente”, ou seja, reúne diferentes ramos ou modalidades de cobertura em uma mesma apólice. O objetivo é proteger as empresas contra perdas financeiras decorrentes de diversos tipos de riscos. A cobertura incluída varia de acordo com a seguradora. As empresas tendem a ter diferentes tipos de planos para atender às suas próprias necessidades.
Segundo o advogado trabalhista e cível Gabriel Cunha Rodrigues, em toda gestão empresarial é fundamental avaliar os riscos vinculados à atividade empresarial, sempre com o objetivo de reduzir possíveis perdas que possam resultar em problemas futuros. “É verdade que a cobertura de seguros traz maior segurança ao empresário, principalmente no sentido de mitigar os custos decorrentes das mais diversas operações comerciais”, detalha. “Como toda atividade, o negócio não é isento de riscos. As apólices de seguros têm ganhado cada vez mais importância no atual cenário competitivo, pois podem evitar situações inesperadas de perdas materiais”, pontua o advogado.
Segundo Rodrigues, qualquer empresa, dos mais diversos setores, pode contratar seguros. “É fundamental que o empreendedor, inclusive o Microempreendedor Individual (MEI), avalie as melhores hipóteses de cobertura dentro do seu nicho de atuação, garantindo que as cláusulas atendam rigorosamente às demandas de risco da empresa”, afirma. Para o advogado trabalhista e professor Fabrício Augusto, ao contratar um seguro, o empresário minimiza as consequências dos inúmeros riscos que podem ocorrer no ambiente de trabalho. “É possível que as pessoas sejam afetadas pela atividade e os danos precisem ser reparados. Certamente o seguro pode não ser suficiente dependendo do caso, mas pode ajudar o empregador em caso de indenização ao empregado”, explica.
Riscos
Sobre os riscos, Augusto destaca que os principais são os prejuízos que a empresa pode incorrer ao arcar com recursos próprios em eventual compensação. “Os riscos podem estar em todos os lugares, mas é importante que a empresa tenha uma equipe profissional para prevenir e combater os riscos. Desta forma, numa eventual judicialização, esses cuidados servirão como meio de defesa”, sustenta. Daniel Vilas Boas, 28 anos, decidiu adquirir a Milk Moo, franquia de milkshakes, antes mesmo de abrir. “Não só para construção — já que teríamos pessoas trabalhando sob nossa responsabilidade — mas também seguro empresarial para o funcionamento da empresa, pois além da cobertura contra roubo e furto, tenho cobertura para incêndio, lucros cessantes e responsabilidade civil para terceiros festas”, diz.
“Caso ocorra um incêndio somos compensados pela reconstrução da empresa, e pelo tempo em que esta estiver encerrada, se os vizinhos forem afetados também serão indemnizados. O seguro hoje em dia é pouco adquirido, mas é extremamente importante para todos, independentemente de negociarem ou não!”, acredita o trader. “Se todos fizessem um seguro de vida, após a morte, os herdeiros teriam uma indenização muito boa para receber, e não passariam necessidade após a morte do ente querido”, afirma Vilas Boas.
Atenção aos detalhes
Uma das apólices de seguro mais populares no Brasil é o seguro automotivo. Protege contra perdas financeiras decorrentes de acidentes, roubos e danos ao veículo. Existem diferentes tipos de coberturas, como a cobertura abrangente, que inclui colisões e danos causados por eventos naturais, e a cobertura de responsabilidade civil, que cobre danos causados a terceiros. Este tipo de seguro é obrigatório em muitos países, refletindo a sua importância na proteção do património e na garantia de indemnizações em caso de sinistro.
Segundo Rafael Fontenele Viana, advogado especialista em direito do consumidor do Kolbe Advogados e Associados, a contratação de seguros é de vital importância para empresas que trabalham com logística de transporte de cargas, ou mesmo para profissionais autônomos do setor. “Afinal, o seguro protegerá os veículos do segurado da empresa ou pessoa física em caso de colisão, dano material, roubo, incêndio, entre outros eventos, dependendo do contrato”, argumenta.
O advogado ressalta, porém, que, antes de assinar o contrato de seguro, o consumidor deve verificar os sinistros cobertos pela seguradora; as hipóteses de exclusão de cobertura; preço de contratação da apólice e franquia devida; com a correta análise econômica para a eficácia prática do contrato de seguro. “O mercado de seguros brasileiro é bastante abrangente, tanto pela quantidade de seguradoras quanto pela diversidade de coberturas de bens, desde os mais comuns, como veículos de passeio e motocicletas, até caminhões, aviões, máquinas agrícolas, plantações e até mesmo de funcionários. vidas”, observa o especialista. “As relações entre seguradora e segurado são regidas pelo código de defesa do consumidor, gozando os consumidores de proteções legais, que vão desde a interpretação favorável das cláusulas contratuais e a facilitação da defesa”, destaca.
Veículo particular
Geralmente, o seguro de carro funciona com o modelo de franquia — valor que o contratante deverá pagar caso se envolva em algum sinistro e precise entrar em contato com a seguradora. Este valor só é cobrado se o veículo do próprio contratante for reparado e se o dano for parcial. O preço da franquia varia de acordo com cada caso, pois são consideradas diversas informações, inclusive o perfil do motorista. Não há cobrança para o segurado em casos de perda total.
Se a despesa for apenas com veículo de terceiro (e se a apólice abranger terceiros), a taxa dedutível não é exigida, e a seguradora assume a despesa, desde que o valor não seja superior ao acordado no contrato. Para a advogada trabalhista autônoma Meirielle Monteiro, as vantagens de contar com um seguro veicular vão desde proteção financeira, assistência 24 horas, cobertura de automóveis e terceiros e tranquilidade em casos de imprevistos. “Estes tipos específicos de seguros são essenciais porque não protegem apenas bens materiais; podem oferecer cobertura médica para despesas médicas, invalidez temporária ou permanente e até seguro de vida em caso de morte”, explica.
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