O comércio de carros movidos a eletricidade continua crescendo no Brasil. No primeiro semestre de 2024, as vendas de veículos leves eletrificados atingiram um total de 79.304 unidades em todo o país. Somente no último mês de junho foram registrados 14.396 novos registros, o que representa a terceira melhor marca para um mês de toda a série histórica.
O maior número de vendas no primeiro semestre indica crescimento de 146% em relação ao primeiro semestre de 2023, e de 288% em relação ao mesmo período de 2022. Além dos carros totalmente elétricos, os veículos também entram nas estatísticas . parcialmente eletrificados – ou híbridos. Os dados foram coletados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e divulgados nesta quarta-feira (3/7).
Com o aumento no número de vendas, a ABVE estima que o Brasil já tenha atingido a marca de 300 mil veículos vendidos desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. Além disso, a previsão da associação para 2023 é que mais de 150 mil os carros dessa categoria são vendidos até o final do ano em todo o país, o que indica um crescimento em torno de 60%.
No Brasil ainda predominam os veículos elétricos plug-in, que se consolidaram no mercado nacional e representaram 69% de todas as vendas no primeiro semestre. Dentro desta categoria, estão incluídos os tipos BEV (totalmente elétrico) e PHEV (elétrico híbrido). Em seguida, os HEV convencionais (veículos eléctricos a gasolina ou diesel não plug-in) representaram 9,3% da quota total de veículos electrificados vendidos.
Preocupação com o setor
Mesmo diante do aumento nas vendas, o setor de veículos elétricos está preocupado com o reajuste da tributação dos produtos. Desde a última segunda-feira (1º/7), entrou em vigor uma resolução que aumenta a alíquota do imposto de importação de veículos elétricos importados, de 10% para 18%. Em julho de 2025, sobe para 25%, até chegar a 35% no ano seguinte.
“Temos ouvido notícias preocupantes sobre a antecipação da alíquota de 35% do Imposto de Importação sobre veículos elétricos, que estava prevista pelo Governo Federal apenas para julho de 2026. Entendemos que, se confirmada, essa antecipação configuraria uma lamentável violação das regras estabelecido há muito tempo. apenas seis meses pelo próprio governo”, avalia o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.
Além disso, a associação teme a inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo, popularmente chamado de “imposto do pecado”. A lei foi instituída pela emenda constitucional da reforma tributária, aprovada no ano passado, com o objetivo de taxar excessivamente bens considerados nocivos à saúde e ao meio ambiente.
Na avaliação da ABVE, a inclusão de veículos eletrificados no SI “não faria sentido”, dado que este tipo de automóvel emite menos gases com efeito de estufa e reduz o nível de ruído nas cidades do país. “São fatores decisivos para melhorar a qualidade de vida e reduzir as mortes associadas à poluição nas grandes cidades.” “Não nos parece razoável que estes veículos sejam tributados como se fossem produtos nocivos à saúde ou ao ambiente, o que não é absolutamente o caso”, conclui o presidente da associação.
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