Restaurante cria taxa do corte de bolo e surpreende cliente

Reunir amigos para comemorar um aniversário em um restaurante é extremamente normal. Também é muito tradicional que, nestes casos, o aniversariante leve um bolo para compartilhar com seus convidados. Mas e se o estabelecimento passasse a cobrar pelo serviço de quebra do doce?

Foi o que aconteceu com a jovem empresária Jéssica Geca, que levou um bolo de uma padaria para comemorar o aniversário da avó em um restaurante de Arezzo, em Itáliana quinta-feira (22/8). Ela perguntou se poderia levar o doce e recebeu consentimento. Porém, no final do jantar, foram cobrados € 58, cerca de R$ 348, apenas para cortar o bolo.

Por cada peça foram cobrados € 4,5 (R$ 27,6). Como eram 13 fatias, a conta totalizou 58€. O valor foi superior ao preço do bolo, que custou € 45 (R$ 276). Ela questionou a cobrança, mas foi informada que era uma regra do estabelecimento e que a família teria que pagar o preço.

A imprensa italiana destacou que o serviço é uma espécie de “taxa de rolha”, em que o cliente paga para beber o vinho que ele mesmo levou para o restaurante. “Eu não esperava tanto barulho. Considero o valor cobrado desproporcional ao serviço prestado e, por isso, resolvi compartilhar o recibo em um grupo do Facebook. Acompanhei minha avó ao caixa, onde ela insistiu em pagar. A pessoa que me entregou a conta explicou que é costume o local cobrar uma taxa para servir a sobremesa. Na minha opinião, isso é um exagero”, disse a empresária ao jornal La Nazione.

O dono do restaurante, que não quis ser identificado, justificou dizendo que o local não cobra taxas na hora de servir os próprios pratos. “Meu restaurante precisa pagar o garçom que atende à mesa, o lava-louças e outros serviços relacionados. Precisamos recuperar esses custos de alguma forma”, disse ele à publicação.

Mas destacou que, se estivesse presente na confusão, teria dado o desconto para a família. “É melhor reduzir 50€ e deixar as pessoas felizes do que lidar com um mal-entendido em que todos saem a perder”, argumentou.

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