A família de Jessie Marie Peterson acusa o hospital Mercy San Juan Medical Center, na Califórnia, nos Estados Unidos, de esconder o seu paradeiro após a sua morte. A jovem, que sofria de diabetes tipo 1, foi internada em abril de 2023. Dias depois, o hospital entrou em contato com a mãe, Ginger Congi, para informar que a filha havia recebido alta. No entanto, Jessie nunca procurou sua família.
Sem saber do paradeiro de Jessie, Ginger pensou que sua filha estava desaparecida. Ela abriu boletim de ocorrência, realizou campanhas de busca e afixou cartazes para tentar encontrar a mulher. No entanto, em 12 de abril de 2024, a família foi notificada pelos investigadores de que Jessie havia sido encontrada morta no Hospital Mercy San Juan. O corpo foi mantido por um ano em um necrotério.
A certidão de óbito, assinada apenas em 4 de abril de 2024, afirma que a mulher faleceu em 8 de abril de 2023. Durante quase todo esse tempo, o corpo de Jessie ficou guardado em uma câmara frigorífica externa, segundo registros de despesas hospitalares obtidos pela família , que pedem indenização de US$ 25 milhões, equivalente a R$ 138,41 milhões.
De acordo com a certidão de óbito, Jessie morreu devido a uma parada cardiorrespiratória. “O corpo de Jessie estava tão decomposto que não foi possível realizar um funeral com caixão aberto e a autópsia não foi capaz de determinar se a negligência médica desempenhou algum papel na sua morte”, afirma a família no processo movido contra o hospital por negligência.
“A falha dos réus em emitir uma certidão de óbito em tempo hábil, em não notificar os parentes mais próximos de Jessie, em não permitir uma autópsia e em lidar incorretamente com os restos mortais de Jessie foi negligente, descuidada e insensível”, acusa o processo. judicial.
“O Hospital Mercy San Juan anuncia que ‘em nossas instalações de atendimento, nos orgulhamos de tratar todas as pessoas com dignidade e respeito’. Neste caso, não houve dignidade ou respeito. O Hospital Mercy San Juan falhou em seu dever mais fundamental de relatar o caso de Jessie família sobre sua morte. Mercy San Juan guardou Jessie em um depósito externo e ela foi deixada em decomposição por quase um ano, enquanto sua família perguntava incansavelmente sobre seu paradeiro”, reconheceu o hospital.
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