O popular aplicativo de vídeos curtos TikTok deve enfrentar uma ação judicial nos Estados Unidos devido a um tipo de contestação que circulou na plataforma, segundo o site The Verge. Este é o “desafio do apagão”, que convidava os jovens a basicamente se enforcarem até perderem a consciência.
Como resultado do desafio, vários pais estão culpando o TikTok pela morte de seus filhos. A ideia é responsabilizar a rede social por oferecer esse tipo de vídeo para mais pessoas dentro do aplicativo.
Em geral, as plataformas tecnológicas costumam ser protegidas pela chamada seção 230, mecanismo legal que as impede de serem responsabilizadas pelas publicações de seus usuários. Foi com base nisso que um tribunal rejeitou o caso.
No entanto, o tribunal superior decidiu posteriormente que o discurso em questão era do próprio TikTok, devolvendo o caso ao tribunal de primeira instância para reconsideração. Agora, caberá a ela determinar se o TikTok pode ser responsabilizado neste caso específico. As acusações envolvem também suposta negligência da APP.
Vale ressaltar que a seção 230 apenas protege esses sites e aplicativos de serem responsabilizados pela forma como lidam com discursos de terceiros, como as postagens de seus usuários. Desta forma, as próprias ações do TikTok, como as recomendações que o aplicativo faz a quem o utiliza, podem estar fora do âmbito de sua proteção.
O caso é paradigmático porque pode representar, de certa forma, uma fissura na armadura das plataformas digitais.
Um dos incidentes que resultou na morte foi o de Nylah Anderson, que se enforcou acidentalmente após assistir a vídeos do desafio do apagão. Segundo opinião do tribunal responsável por julgar o caso, se Anderson tivesse buscado a impugnação dentro do TikTok em vez de ter o conteúdo sugerido a ela, então a plataforma poderia ser vista mais como um mero repositório de publicações de terceiros.
Neste caso específico, os juízes afirmaram que o algoritmo que escolhe o que aparece na conta de um usuário decide o que será apresentado e o que não será. Portanto, o algoritmo, responsável por recomendar o desafio do apagão a Nylah Anderson, é coberto pela própria atividade do TikTok, e não se enquadra na seção 230.
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